A Pinheiro Machado tem grande número de lojas, concentradas nas três quadras centrais |
Qual é a rua mais movimentada do Caí?
Até uma década atrás não havia dúvida: a rua Marechal Deodoro reunia o maior número de lojas, bancos e lancherias, além da estação rodoviária. Mas a Pinheiro Machado foi se desenvolvendo nos últimos anos e agora já apresenta até vantagens sobre a antiga campeã do comércio caiense.
E olha que a Pinheiro Machado ainda está usando apenas uma parte do seu potencial. Ela se divide em duas partes: uma que vai da beira do rio até o cruzamento com a rua 1° de Maio e outra que vai desse ponto até a antiga RS-122.
No primeiro trecho, mais sujeito a enchentes, existem menos lojas e escritórios. No segundo, livre deste problema, a situação é completamente diferente. As lojas e escritórios estão uma ao lado da outra e o movimento é intenso. O que pode ser notado pelo número de carros estacionados. Achar uma vaga ali, tá difícil. Da esquina da rua 1° de Maio até a RS-122, traçado antigo, centenas de carros estacionados dificultam o acesso dos clientes às lojas.
O problema da primeira metade da rua é o menor número de estabelecimentos comerciais e de serviços. O da segunda metade, é a falta de vagas para os clientes estacionarem. Dois problemas que podem ser solucionados.
PERTO DO RIO
A rua Pinheiro Machado vai das margens do rio Caí até a encosta do Morro do Hospital. Ela começa onde existiu, no passado, a barca que levava pedestres e veículos até o Matiel. Nas primeiras quadras, muito sujeitas a enchentes, existe pouco comércio. São muitos prédios antigos e até algumas ruínas.
O primeiro prédio de porte, é o do armazém Tem Pass, que abriga também a Câmara de Vereadores. Na mesma esquina se encontra a matriz da Compumaq, maior empresa da região no ramo de informática. Mais adiante se encontram ainda as lojas Mik Informática, a revenda Flex Veículos e a Feira Rural.
PERTO DO MORRO
Logo após cruzar a rua 1° de Maio, a Pinheiro Machado sobe uma lomba e se coloca em terreno livre das enchentes. Quanta diferença!
De uma hora para outra os estabelecimentos importantes se sucedem e as vagas para estacionamento desaparecem. As sedes da EZA Contabilidade e do Sindicato dos Comerciários, a Casa da Cidadania e a loja Adam estão na primeira quadra. Na seguinte, a Prefeitura, o Centro de Cultura, a Imobilária Terralar, a Biblioteca Municipal, as lojas Malagueta, Genifer Sports e Cariucha. Depois, o Banco do Brasil.
Vem, então, a quadra de maior intensidade comercial e com maior movimento, tanto da rua como da cidade: até a avenida Egydio Michaelsen, as lojas e demais estabelecimentos se sucedem um ao lado do outro: Farmácia Ideal, Sul Center, Farmácia São João, Disk Cosméticos, Solar, Isocred, Centro Real, Loja Steffen, RCC, Flach Supermercados, Ponto Econômico, Banrisul, Casa de Carnes Sehnem e Aquarius.
Passando a avenida, vem o Bazar Ponto Bom, Felipe Camarão, Tatto, Detran, a escola Felipe Camarão, o estúdio da tatuagens Tattoo (até isso!), o CFC Kaycer, as lojas Bella Casa, Pormenos, Ponto 10 e Espaço Luz. Na última quadra da rua, encontram-se, ainda, a Receita Federal, Bioanálises, West Escapamentos e Astorauto.
POTENCIALIDADES
A Pinheiro Machado talvez já seja a rua número um do comércio caiense. Mas tem muitas possibilidades de crescimento. O prédio do antigo Clube Aliança (em frente à Prefeitura e à loja Adam) está fechado há anos e começa a ruir. Já está em estudos a construção, no local, de um grande empreendimento: um shopping center. Não, é claro, com as dimensões dos shoppings das grandes cidades, mas um prédio com dois andares subterrâneos destinados a estacionamento e vários outros para galerias comerciais, escritórios e consultórios, além de academia, salões de beleza e outros estabelecimentos. Na cobertura, possivelmente, um grande salão de festas com paredes envidraçadas e vista panorâmica da cidade. Ali poderiam ocorrer os eventos do clube e funcionar um restaurante. O shopping seria dotado, inclusive, de escada rolante. O amplo estacionamento será benéfico, inclusive, para as lojas do centro da cidade, que já sofrem ameaça de perder clientela devido à falta de vagas.
Outra grande perspectiva para a rua (e para toda a cidade) é a construção de um dique que afaste o perigo das enchentes. A rua, e todo o bairro Navegantes, já contam com boa infraestrutura (ruas asfaltadas, iluminação, calçadas). Sendo feito o dique, a rua toda seria muito mais aproveitada comercialmente.
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