Casamento de Jacob Lamb, no Arroio Bonito |
Casamento de Jacob Laux e Hilda Rüchel, em 21 de outubro de 1927, em Arroio Bonito, São Sebastião do Caí/RS. O Sr. Jacob e sua esposa, após o nascimento das filhas Lori e Vitória, resolveu sair do Rio Grande do Sul, no início de 1931. Foram 27 dias de viagem até chegarem à localidade de Lambedor, município de Ipira/SC, onde o sogro do Sr. Jacob havia comprado terras. Nesta localidade, nasceram os filhos, Urbano e Onilo. Após, mudou-se para a localidade de Mambuca, onde nasceu a última filha: Helmi. A Família cresceu e hoje vários descendentes estão estabelecidos em Santa Catarina e no estado do Paraná. O Sr. Jacob e a Sra. Hilda, falecidos em 1968 e 1979, respectivamente, estão sepultados no Cemitério Luterano da localidade de Filadélfia, Ipira/SC, onde ainda reside a única filha do casal, Lori Laux Griebeler, com 83 anos de idade.
Por se localizar na fronteira com a França, esta região sofria constantes invasões, alterando-se momentaneamente o idioma e os costumes.
Etimologicamente, o termo Laux remonta ao idioma francês. Muito provavelmente Matthias Lucas, nosso ancestral mais antigo conhecido, diante de mais uma invasão francesa por volta de 1545, alterou o sobrenome para Laux, por ser mais simpático aos franceses.
Sabemos disso por conta de documentos obtidos no Archivstelle Boppard da Igreja Evangélica Luterana, da cidade de Boppard, no Hunsrück, onde estão todos os arquivos das Famílias Luteranas daquela região.
Cópia de parte de uma folha do registro de Casamentos das comunidades de Bell e Krastel, onde consta o assentamento do casamento de Johann Christian Laux e Anna Maria Tag no ano de 1.768.
A Família Laux foi, durante os séculos, XVII e XVIII, grande fornecedora de alimentos para o exército alemão. Ela fornecia trigo, arroz, feijão, cevada, aveia, milho, batata, cenoura, ervilha, centeio, malte, etc. O destaque nesta área está demonstrado no brasão da Família, na forma de um ceifador com duas frentes de corte.
O destaque nas atividades militares também rendeu à Família colocar no brasão as divisas militares.
Com o passar do tempo a situação da Europa se complicou e, em meados de 1846, Johann Adam Laux e sua esposa Maria Katharina Schneider Laux resolveram emigrar para o Brasil em busca de um novo horizonte para a Família.
Embarcaram com seus filhos Adam, Friedrich, Peter, Georg Peter e Phillip Peter. Veio junto também Christian Laux, pai de Johann Adam, que chegou com a idade de 64 anos, o que não era comum para a época. Via de regra, quem embarcava com esta idade, seria sepultado no mar ...
A Família Laux chegou na cidade de Porto Alegre em 15 de novembro de 1846 e se estabeleceu em Picada Café/RS, e foi importante na construção e consolidação da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana da localidade. Conforme registros, Johann Adam Laux foi um dos fundadores da Comunidade em 1853. Foi Adam Laux quem doou a área de terras onde está localizada a Igreja e o Centro Comunitário.
Aqui no Brasil nasceram ainda os filhos Jacob, Maria Margarida e Maria Margaretha. De lá para cá a Família cresceu e se expandiu pelo Rio Grande do Sul e pelo Brasil.
Olá!
ResponderExcluirÉ interessante como as histórias se cruzam ou são paralelas. Conheci recentemente S.S. do Caí e Arroio Bonito, onde também morou um antepassado meu. Agora estou interessada nos registros de Boppard. Eu gostaria de saber como você descobriu a data (15/11/1846) de imigração? Grata, Mari
Obrigada pelo belo trabalho. Bom conhecer nossa origens. Sou bisneta do Friedrich Laux.
ResponderExcluirBoa noite, renato. Tudo bem ? Sou LAUX e descendente de Johann Adam Laux e Maria Catharina Schneider, gostaria de saber se tu tens documentos dele, estou vendo a possibilidade de fazer cidadania alemã. Caso tenha e quiser conversar comigo, segue meu e-mail: samantalaux00@gmail.com
ResponderExcluirTe mandei uma mensagem no facebook também! obrigada!!
sou pedro baena laux
ResponderExcluirExcelente pesquisa!
ResponderExcluirSou Ana Beatriz Laux, neta de Arthur Laux.
Porto Alegre-RS.