quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

1559 - Picada de cobra, um mal que ainda pode matar


A jararaca ainda faz vítimas no Vale do Caí
Márcio Hillesheim nasceu no Caí, mas mora em Harmonia há 25 anos. Ele é proprietário de um aviário no Morro Peixoto, perto do Salão Harmonia. Anos atrás, num forte vendaval, o seu aviário desmoronou. Um azar que chamou atenção, pois pouco tempo antes o cunhado dele, Marcos Haupt, teve a sua bela casa queimada num incêndio.
Foi muito azar. Mas não ficou só nisso. No dia 12 de novembro, segunda-feira, ele foi procurar um ferro que precisava para consertar uma porteira. Ele estava jogado no meio das bananeiras, no pátio da casa.
Caminhando no meio do brejo, ele sentiu uma picada, olhou para o chão e viu uma cobra. Era uma jararaca preta.  Cobra muito venenosa. Faltavam 15 minutos para o meio-dia.
Márcio não perdeu tempo. Em minutos, ele já estava no carro, sendo levado por seu cunhado Marcos Haupt até o hospital Sagrada Família, no Cai. Enquanto isso, sua cunhada, esposa do Marcos, telefonou para o hospital avisando do que havia acontecido.
Felizmente, não houve tranqueira nas pontes estreitas do rio Caí e, em quinze minutos, eles chegavam ao hospital. No caminho, o veneno começou a fazer efeito e Márcio sentiu fortes dores.
Já alertado, o hospital atendeu rapidamente e a medicação adequada foi aplicada de imediato. A cobra, que foi morta logo depois da picada, foi levada junto. O que é necessário para que o médico saiba qual o soro que devia ser aplicado na vítima.

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