domingo, 6 de janeiro de 2013

1588 - Eloy Santos


Eloy na churrasqueira do Clube Aliança, com os amigos Pérsio Piovesan, Miro da Telefônica, Manoel Câmara e Nelson Peiter
Quando completou 71 anos, Eloy Santos era secretário
municipal e recebeu homenagem dos colegas
























Eloy participava de quase toda a vida social e cultural da cidade. Participou intensamente, inclusive do CTG Lauro Rodrigues, onde posou para essa foto com dois ilustres caienses Donato Lali Bohn e Jacinto Rossetti, o fundador da Madeireira Rossetti.
José Eloy dos Santos foi um caiense muito participativo, que tratava a todos com simpatia e cultivava as amizades. Morreu cedo e de maneira trágica, mas deixou muitas saudades e reconhecimento. Inclusive no seu filho Fernando, que reside hoje em Santa Catarina mas levou consigo, além da carinhosa lembrança do pai, muitas fotos. Material que diz muito, também, da história sentimental caiense.


BIOGRAFIA

José Eloy dos Santos, filho de Trajano dos Santos e Maria Zilda dos Santos, nasceu em Porto Alegre dia 13 de março de 1935. Teve seis irmãos, Ciro, Elizabete, Silvio, Paulo, Ana Maria e João Batista. 
Em 1954 casou-se com Janete da Silva Santos e tiveram três filhos, Miriam, Fernando e Joseandra. Cursou o ensino fundamental no Colégio São Luiz, em São Leopoldo. Bem mais tarde, formou-se em Contabilidade na Escola Cenecista Alceu Massom em São Sebastião do Caí. 
Após cumprir o serviço militar na Base Aérea de Canoas, ingressou no Serviço Municipal de Águas e Esgotos de São Leopoldo (SEMAE) de onde saiu para trabalhar na Secretaria de Obras do Estado (Hidráulica), iniciando seu trabalho em Gravataí.  Posteriormente foi transferido para São Sebastião do Caí, sendo o primeiro Técnico em Tratamento em Águas e Esgotos a atuar na nova Unidade de Saneamento, inaugurada em 1963 e sendo depois encampada pela CORSAN. 
Com o dom de bem relacionar-se, logo construiu um enorme círculo de amizades, tornando-se uma pessoa popular e muito admirada na cidade. Participativo, atuou em todos os eventos promovidos pelo município, o que naturalmente colaborou para que ingressasse na política. Primeiro pelo MDB e, mais tarde, pelo PDT. elegeu-se vereador por quatro mandatos,  chegando a exercer a Presidência do Legislativo Municipal. 
Foi fundador do Banco de Sangue do Hospital Sagrada Família, da Associação de Veteranos de São Sebastião do Caí e  da Escola de Samba América, do bairro Navegantes. Participou, também, do Bloco Carnavalesco Prisioneiros do Ritmo da antiga Sociedade União (Poeira) e do Bloco de Casais do Clube Aliança, clube esse em que foi eleito Presidente por dois mandatos. 
Compôs muitas músicas, pois tinha este dom, principalmente sambas enredo, marchinhas e hinos. Tanto que seu grande envolvimento com o Carnaval o levou a ser Rei Momo da cidade. Em 1992, aposentou-se da Corsan e foi homenageado por centenas de amigos, colegas e familiares em uma grande festa nas dependências do Grupo Folclórico Tapirapé, onde para sua surpresa e emoção, foi agraciado com Título de Cidadão Caiense. 
Neste mesmo ano deixou de praticar o futebol (Eloy era um belo arqueiro, na Associação de Veteranos), mas nunca abandonou seu time de coração na cidade, o Grêmio Esportivo Riachuelo, o qual também presidiu em três oportunidades. 
Uma prova da sua enorme amizade, solidariedade e simpatia, é o fato de ter vinte e sete afilhados na cidade, junto com sua esposa Janete. 
Aposentado, dedicou seus dias a curtir a praia do Imbé, pescar, tarrafear e continuar fazendo o bem, sem olhar a quem. 
Eloy tinha 73 anos quando, no dia 14 de dezembro de 2008, perdeu sua vida em um acidente automobilístico na Free Way. Ele ia para a praia pintar o chalé e ultimar os preparativos para receber sua família e amigos nas festas de Natal e Ano Novo, como sempre fazia, 
São Sebastião do Caí estava perdendo um grande homem, um bom homem, um homem do bem, naquele dia. Tanto que seu velório  e sepultamento foram acompanhados por centenas de pessoas que  lhe renderam a última homenagem num clima de muita emoção, comoção e incredulidade.




Equipe de Futebol de Salão, ALTO DA BRONZE, capitaneada por Luiz Alencastro, participando do Campeonato Municipal da cidade em 1971.Esta foto foi tirada antes do jogo conra o time da Escova, hoje Odin, vencido pela equipe do Alto da Bronze por 6 a 5. Os Jogos eram realizados na quadra de cimento do Presídio Municipal . Em pé: Tadeu Oliveira(Pé-de-Pato), Eloy e Joir Tadeu da da Silva(Joíca, filho do Pai João). Agachados: Luiz Alencastro e José Carlos Dias (Negrinho do Abílio), por ser filho do Sr. Abílio Dias.





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