Gaúcho de Cerro Largo, Dom Odilo tem suas origens no Vale do Caí |
O Vale do Caí parece ser uma região iluminada. A todo momento aparecem sinais de que a região está num estágio superior de desenvolvimento, relativamente ao resto do país.
Este fato começou a ser percebido depois do censo demográfico do ano 2.000, quando se viu que a região tinha o melhor nível de alfabetização do país. Desde então, inúmeros indicativos mostram que o Vale do Caí se destaca do resto do estado, e do pais, quanto ao seu nível de desenvolvimento.
Na edição passada do Fato Novo foi mostrado que o Pareci é o município gaúcho com maior número de veículos proporcionalmente ao número de habitantes e que Feliz é o que tem maior índice de pessoas com habilitação para dirigir. São mais provas de que a região encontra-se num patamar mais elevado do que o restante do estado e do país.
Mesmo assim, por ser pequeno e pouco populoso, o Vale do Caí ainda não tem a sua importância tão reconhecida.
Um fato novo, porém, poderá ajudar a tornar a região mais conhecida. Pelos sinais de debilidade que o papa Bento XVII vem apresentando, cresce a perspectiva de que o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, venha a ser o seu sucessor.
São fortes os sinais nesse sentido e pesa, certamente, o fato de que o Brasil é o maior país católico do mundo e nunca um brasileiro haver sido escolhido para ser o Papa.
Ocorre que Dom Odilo Scherer é gaúcho. Ele nasceu em Cerro Largo e seus antepassados são do Vale do Caí.
Fala do avô de Dom Odilo com descrição correta é sendo Francisco Scherer e tem uma parte onde o nome está trocado pelo nome do Pai dele : Edvino Scherer.
O pesquisador Guido Scherer, de Harmonia, com o bispo de Joinville Irineu Roque Scherer, Dom Odilo e Elói Scherer, irmão de Dom Irineu, num encontro da família |
ORIGEM
Guido Scherer, que reside em Harmonia, é primo em segundo grau de Dom Odilo e seu amigo. Ajudou o arcebispo nas suas pesquisas genealógicas e na organização dos encontros da família Scherer: em Alto Feliz, no ano de 1998; Cerro Largo, 2000; Toledo, Paraná, 2004; Alto Feliz, 2007 e Santa Rita e Santa Rosa del Munday, no Paraguai, em 2010. O próximo será em Capitão Leonidas Marques, no Paraná, em 2013.
Guido conhece bem a história da família Scherer e conta que o arcebispo Odilo Pedro Scherer nasceu na localidade de Linha São Francisco, no interior do município de Cerro Largo, situada a 15 quilômetros da sede municipal..
Tanto o pai, Edvino Scherer, como a mãe, Wilma Francisca Steffens, nasceram no Vale do Caí.
Edvino nasceu no ano de 1916, no Alto Feliz. Seus pais chamavam-se Francisco Scherer e Olga Bergmann e eram simples agricultores, com propriedade no início da estrada que conduz à localidade de Arroio Jaguar.
Por volta de 1925, a família transferiu-se para a localidade de Linha São Francisco, situada no interior de Cerro Largo, no norte do Rio Grande do Sul.
Nessa mesma localidade Edvino Scherer conheceu Wilma Francisca Steffens e casou-se com ela.
Wilma também era natural do Vale do Caí, Seu pai, Miguel Steffens, nasceu em Nova Colúmbia (localidade do município de Bom Principio) e sua mãe, Emília Spohr, em Tupandi. Odilo foi o sétimo filho do casal Edvino e Wilma, que tiveram 13 filhos. Nasceu em 21 de setembro de 1949.
Como se vê, não é exagero dizer que Dom Odilo, mesmo tendo nascido em Cerro Largo, tem suas origens no Vale do Caí. Ele, na verdade, é valecaiense de pai e mãe.
O avô de Dom Odilo chamava-se Francisco Scherer e era agricultor na localidade de Arroio Jaguar, a um quilômetro da atual cidade de Alto Feliz. Ele saiu de lá, junto com seus pais e restante da família, para estabelecer-se na localidade de Linha São Francisco, no município de Cerro Largo. Os pais da mãe de Dom Odilo, também eram do Vale do Caí. O avô materno do cardeal chamava-se Miguel Steffens e vivia na localidade de Nova Colúmbia, que faz parte do município de Bom Princípio.
BERÇO DE GRANDES SACERDOTES
Caso se confirme, a eleição de Dom Odilo deverá chamar a atenção para um fenômeno histórico: a extraordinária influência de padres originários do Vale do Caí na renovação da igreja católica brasileira durante o século XX. Uma revolução que começou, por sinal, numa escola criada por padres jesuítas alemães no Caí, na última década do século XIX. Dali surgiram os seminários do Pareci Novo, Salvador do Sul e outras escolas jesuíticas, que deram novo impulso à igreja.
Bom Princípio formou tantos sacerdotes que chegou a ser conhecida como Capital do Padre, numa comparação graciosa com Novo Hamburgo, capital do calçado, e outras cidades assim intituladas.
No ano de 2005 quando o cardeal alemão Joseph Alois Ratzinger foi eleito Papa, passando a chamar-se Bento XVII, já um outro cardeal brasileiro , Dom Cláudio Hummes, que é natural de Montenegro, estava entre os cogitados para assumir o papado.
Dom Cláudio também poderá ser candidato na eleição do próximo Papa. A sua idade, 77 anos, porém, já não é a ideal para os padrões do grupo de cardeais que formam o colégio eleitoral do Vaticano.
Taquem lá no Google: 3a. Explanação da Entrevista do Pensador Haddammann .. .. quanto grosso tá esse caldo de sujeira do Mensalão.
ResponderExcluir"Análise fulminante da frase de Odilo Scherer sobre a "quota" encapada de "heroísmo" colocada pelo lularápio dentro do STF; indicando que cabe ainda à Justiça Brasileira investigar que não só os ROUBOS do lulo-petismo, mas os assassinatos encobertos que marcaram a mascarada ditadura teo-pulhítica da fuligem petista, que apontam para ramificações NAZI-tuteladoras também na Argentina, na Venezuela, e no Egito, num engrosso subversivo revolvendo-se no sub-mundo das milícias das religiões-sectaristas como as do protestantismo-mercenário no Brasil".