1576 - Cóquinha

Aldo (?), Cóquinha, Eloy Santos e Craiolo: figuras populares do Caí 
(foto de 1971)

O seu nome era Clóvis Nogueira, mas ficou conhecido dos caienses pelo apelido de Cóquinha. Ele era muito comunicativo, popular. Teve uma vida social intensa, quando solteiro, depois casou e teve três filhos: Leco, Hebe e Magali Nogueira.
Mais tarde passou a sofrer de uma doença degenerativa que limitou a sua capacidade motora. Passou a ter dificuldade para caminhar e para trabalhar. Mas continuou comunicativo e passou a ganhar o sustento da família vendendo bilhetes de loteria. 
Ele tinha uma mezinha na estação rodoviária e ali fazia o seu comércio da sorte.
Otimista e persistente, ele levou  a vida numa boa, mantendo-se simpático e sociável.
E a sorte também sorriu para ele. Numa certa ocasião, a sorte grande saiu para o Cai e foi vendida por ele.  Sua esposa o ajudava na venda dos bilhetes e, como o bilhete premiado não foi totalmente vendido, resolveu ficar com uma parte. Com isso, a família Nogueira ganhou um grande prêmio e melhorou de vida. Deu até para domprar uma boa casa, no centro da cidade (o prédio situado ao lado da Casa da Cidadania, na rua Pinheiro Machado).
Pérsio Piovesan, Erotildes Weisheimer e outros caienses ficaram com frações do bilhete premiado e o prêmio foi muito festejado.


Foto do acervo de Fernando Santos