1736 - Gilberto Kayser:o mochileiro internacional

Gilberto já conhece quase toda a América do Sul

Os passeios que mais o deslumbraram foram ao extremo sul do continente, em gélidos territórios da Argentina e do Chile. Mas também ficou fascinado pelos países andinos da região equatorial.
Visitar metrópoles, como Buenos Aires, não lhe atrai tanto. Gilberto se encanta em descobrir peculiaridades, tanto na paisagem natural como na cultura  local. Para ele, por exemplo, o Chile é deslumbrante pela sua natureza, mas perde encanto no aspecto cultural e humano por estar muito globalizado, dominado ou integrado nos padrões culturais modernos, ditados pelos Estados Unidos e países europeus.
Na América do Sul, falta conhecer apenas a Colômbia, Venezuela e Guianas. Depois, ele pretende percorrer, ainda, a América Central, antes de partir para os demais continentes. Ele se impôs uma certa ordem. Primeiro conhecer o Rio Grande do Sul, depois o Brasil, a América Latina e, só depois, voltar à Europa e percorrer os demais continentes.
Mas, ainda nesse ano ele vai cometer uma transgressão a essa regra, pois já está de passagens compradas para a Itália, que servirá apenas de base para uma viagem pela Croácia, Grécia e Turquia. Segue fiel ao seu gosto particular por países menos globalizados, que ainda guardam suas peculiaridades culturais.
Esta próxima semana ele também ficará fora do Caí, mochilando pelo litoral paulista e fluminense, enquanto sua esposa visita os filhos, em Curitiba e São Paulo. Passeios desse tipo ele já fez, também, ao percorrer a Estrada Real (de Parati, no litoral, até Diamantina, em Minas Gerais) e quando foi conhecer o arquipélogo de Fernando de Noronha.
Gilberto, que é novo ainda, tem boa chance de superar outros grandes viajantes do Vale do Caí, como seu tio Roberto Kayser e Arno Carrard.
Gilberto, que é muito disposto a dar dicas para viajantes, mostra que conhecer o mundo, hoje em dia, não é um sonho irrealizável.