domingo, 7 de abril de 2013

1847 - Beldades em Tramandahy

Na praia as mocinhas podiam exibir os seu dotes de forma mais livre e ousada
No dia 15 de abril de 2013, o jovem pesquisador e escritor Felipe Kuhn Braun lança o seu sexto livro sobre a imigração alemã e as colônias alemãs no sul do Brasil.
O tema dessa sua obra mais recente é o facínio que as praias do Atlântico passaram a exercer sobre os descendentes de alemães a partir do final do século XIX. Tramandaí (então Tramandahy) foi o balneário preferido pelos veranistas residentes nos vales do Sinos e Caí, por ser o mais próxima. Mesmo antes de existirem automóveis, alguns veranistas do Vale do Sinos já se aventuravam indo com suas famílias para a Tramandaí em viagens de carreta que levavam mais de três dias.
A foto acima mostra o que foi, provavelmente, a principal razão do facínio que as praias exerciam sobre as pessoas já na primeira metade do século XX. Numa época em que, no interior as mulheres não usavam vestidos ou calças justas e a bainha dos vestidos ia até a canela, no litoral as moças em idade de casar (ou moçoilas casadoiras, como se dizia em tempos mais remotos) podiam exibir os seu dotes naturais de forma mais ousada.
Como os demais, o novo livro de Felipe Kuhn Braun prima pelas fotos raras e que nos revelam muito do que foi a vida dos imigrantes alemães e seus descendentes.

Foto do acervo de Felipe Kuhn Braun

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