O Hotel Montenegro continua ativo, no mesmo lugar de sempre |
Até a década de 1940, viajar de Porto Alegre a Montenegro ou ao Cai era uma tarefa cansativa. As estradas ainda não eram asfaltadas e a viagem durava muitas horas. Por isso, essas e outras cidades da região contavam com hotéis. Quem vinha a Montenegro, seja de carro, ônibus, vapor ou gasolina, costumava pernoitar num hotel para descansar, antes de fazer a viagem de retorno.
Quando as estradas foram asfaltadas (no final da década de 1950) muitos hotéis foram fechados. Mas nem todos.
Em Montenegro, o antigo Hotel Montenegro continua funcionando até hoje.
Situado na esquina da Ramiro Barcelos com a Osvaldo Aranha, o hotel apresentava uma característica que hoje parece estranha, mas que era muito comum nas décadas de 1930 e 1940. Ele tinha uma bomba de gasolina na calçada.
Naquela época ainda não existiam postos de gasolina, pois o número de automóveis e caminhões era ainda muito pequeno para justificar a abertura de tais estabelecimentos.
Como os hotéis eram o local onde os viajantes costumavam parar, eles passaram a vender gasolina e, por isso, cada um deles costumava ter a sua bomba.
O hotel Montenegro pertencia, e continua pertencendo, à família Schneider. Na época da foto, o proprietário era pai de Luis Carlos Schneider, grande goleiro do Internacional
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