segunda-feira, 13 de maio de 2013

1988 - Uma meta para o prefeito Darci


A boa administração é o fator  preponderante para o progresso, tanto nas empresas quanto nos municípios 





Nas empresas é assim: os proprietários fixam metas para o administrador cumprir. Se ele não cumpre, está sujeito a ser demitido.
Nas prefeituras também deveria ser assim. Os eleitores deveriam fixar metas a serem atingidas pelo prefeito, que é funcionário do povo e recebe salário para trabalhar em benefício da coletividade. E, se ele não cumprisse as metas, seria realizada nova eleição para eleger um substituto. Ou, quem sabe, assumia o vice no lugar do prefeito?
Poderia ser bom assim, pois o prefeito teria um motivo a mais para se preocupar e buscar, com afinco o cumprimento das metas.
Mas, na real, não é assim que funciona. Seria necessária uma mudança nas leis para implantar esse sistema.
Mesmo assim, nada impede que seja fixada uma meta de desempenho para o prefeito.
Façamos isso para ver no que dá e tomemos, como exemplo, a prefeitura do Caí.
O atual prefeito, Darci Lauermann teve um bom desempenho até aqui e isso pode ser medido pelo aumento no produto interno bruto, come se faz com os países. Seguindo o método do professor doutor Luis Roque Klering, consideraremos que o PIB do município é o Valor Adicionado, que é informado anualmente pela Secretaria Estadual da Fazenda.
Conforme vemos na tabela, no segundo ano do governo do atual prefeito o município teve crescimento econômico de 20 % e no ano seguinte, de 27 %.
São resultados absolutamente extraordinários. Ainda mais considerando-se que nos dez anos anteriores o crescimento do município havia sido muito insatisfatório.
Se o município tiver crescimento de 20 % por quatro anos seguidos, sua economia dobra de tamanho.
Para o ano passado ainda não sabemos o índice de crescimento, mas os primeiros indicativos são de crescimento.
Por isso nos animamos a propor uma meta ambiciosa: crescimento anual do valor adicionado de 17%. Se isso acontecer nos quatro anos do atual governo do prefeito Darci Lauermann, se chegará ao valor adicionado de 15.500 dólares e, se nos quatro anos que se seguirem o crescimento continuar no mesmo nível, o município chegará, em 2020, a um valor adicionado cinco vezes maior do que o de 2009.
Ocorrendo isso, o município terá chegado a um estágio de desenvolvimento econômico similar ao de Portugal (que é considerado de primeiro mundo). Ainda não é nível dos países mais ricos do mundo, como a Alemanha e os Estados Unidos. Mas já é um grande progresso. Para se ter uma idéia, o PIB caiense de 2009 equivalia ao de países como Angola e o Paraguai.
Se o prefeito não alcançar a meta, não poderemos demiti-lo. Mas agora, pelo menos, o prefeito pode ter uma meta a perseguir e nós um parâmetro para avaliar o seu desempenho.
É muito difícil conseguir um ritmo de crescimento tão acelerado. Mas isso foi o que fez o município de Tupandi ao longo dos últimos 20 anos e o prefeito Darci, como se viu, conseguiu um crescimento até mais forte nos anos de 2010 e 2011. A meta, portanto, embora difícil de alcançar, nãos chega a ser impossível.
Grandes ProjetosAs possibilidades do prefeito Darci cumprir esta meta hipotética ficam reforçadas pelos grandes projetos que estão em andamento atualmente e que, sendo realizados, farão o Cai dar um salto: duplicação da fábrica Agrosul, asfaltamento da estrada para Hortêncio, construção do shopping center, asfaltamento da estrada do Passo da Taquara, ponte/estrada/dique, cidade empresarial entre outras.
O Exemplo Tupandi
Tupandi é um exemplo de que uma administração competente pode realizar um milagre econômico. O município, quando se emancipou, era o mais pobre da região (juntamente com São Vendelino). Era muito mais pobre do que o Cai.
Pelos mesmos critérios que usamos no cálculo do PIB per capita do Caí (US$ 7.058 no ano de 2011), o resultado obtido para Tupandi é de US$ 40.624. Ou seja: Tupandi que era sete vezes mais pobre do que o Caí em 1989, hoje é quase seis vezes mais rico e a sua renda per capita se aproxima da Suíça, ficando acima da Alemanha, Inglaterra e França.
Mas o Caí não precisa desanimar. Tupandi está assim porque começou seu crescimento acelerado há 20 anos. O Caí, mesmo que continue no ritmo acelerado dos últimos anos, não alcançará Tupandi, que continua crescendo. Mas, sem dúvida, ficará muito melhor do que está atualmente.


Matéria do jornal Fato Novo

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