Antes de 1900, essa barca permiatia a travessia do rio Caí, na vila de Feliz
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Essa foto, ao que parece, mostra a ponte em fase final de construção e a barca ainda funcionando.
Note-se que, em baixo de uma parte da ponte ainda se encontram andaimes utilizados na obra.
A barca, como se pode ver na foto, era constituída de dois lanchões sobre os quais foi colocada uma plataforma em que as pessoas, animais e veículos se postavam durante a travessia.
Essa foto, feita na cidade de Rio Grande na década de 1920 mostra como barcas formadas por lanchões emendados era comum, no passado |
Pode se observar que a barca era muito simples e um tanto insegura. Não havia, por exemplo, parapeitos nas laterais da plataforma, por onde passageiros, animais e veículos entravam e saíam na embarcação.
O construtor dessa e de muitas outras balsas construídas no Rio Grande do Sul foi Jacob Martini, imigrante chegado ao Brasil na década de 1850. Ele fez balsas em outros rios, como o Taquari e as fabricava no local onde seriam utilizadas, indo residir no local durante o tempo da fabricação. Jacob era avô do professor Pedro Christ, grande mestre e historiador da cidade de Feliz.
Em certo período, a balsa teve outro local para as suas travessias. Era num ponto situado rio a cima, em relação a ponte. Local onde o rio é mais fundo. Possivelmente, esse outro local era usado para a travessia de balsa somente quando o rio estava muito baixo.
Na ocasião em que foi feita essa foto, o rio estava alto. Quando o rio estava baixo (ver foto da postagem 2124) , a navegação ali ficava difícil. Esse local, logo abaixo da ponte, era o famoso Passo da Boa Esperança.
Foto do site Fotos antiga RS
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