A família Thompson Flores esteve diretamente ligada à história de Montenegro.
Ela começou em Porto Alegre com o casamento do médico Luís da Silva Flores com Maria da Glória Thompson, filha do capitão de fragata da Marinha Real Britânica, Jayme Thompson.
O doutor Luis da Silva Flores viveu em Porto Alegre, onde foi médico e político, eleito várias vezes consecutivas deputado provincial. Quando da sua morte, o nome da rua em que ele morava, uma das mais centrais da cidade, foi mudado de Rua Santa Catarina para Rua Doutor Flores.
O doutor Carlos Thompson Flores nasceu em Porto Alegre, foi um dos filhos do Doutor Flores que é nome de importante rua de Porto Alegre. Ele formou-se em direito, no Rio de Janeiro, depois atuou como juiz, sendo o primeiro titular da Comarca de São João Batista do Cahy (que abrangia os municípios do Caí e Montenegro), permanecendo na região por três anos.
Retornando a Porto Alegre, ele seguiu carreira de juiz, chegando aos mais altos cargos da justiça gaúcha, jornalista e político. Foi vice-presidente da província e, por dois anos e três messes, exerceu o mandato de presidente, entre os anos de 1879 (19 de janeiro) e 1880 (15 de abril).
O doutor Carlos Thompson Flores (Neto) era neto de Carlos Thopson Flores e nasceu em Montenegro, além de haver exercído a magistratura no forum da cidade. Ele alcançou os mais altos cargos da magistratura, inclusive o de ministro do Supremo Tribunal Federal. Nascido em 26 de janeiro de 1911, era filho do doutor Luis Carlos Reis Flores e de dona Francisca Borges Fortes (de uma das mais influentes famílias do estado). Ele fez seus estudos primários em Montenegro, no Colégio Público Elementar 14 de Julho, seguindo depois para o colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. Estudou na faculdade de direito fundada por seu avô, em Porto Alegre. Iniciou sua carreira como juiz em diversas cidades do interior, inclusive Montenegro na década de 1940.
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