Integrada à comunidade, a Kibon participava do desfile de 7 de Setembro que,
naquela época, era um dos mais importantes eventos da cidade
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Para as crianças, os picolés da Kibon eram uma delícia incomparável. Ter essa fábrica na cidade era um sonho. Uma vez por ano os alunos das escolas faziam uma visita à fábrica, na companhia dos professores. As crianças aprendiam bastante, mas o melhor é que, ao sair, ganhavam um sorvete.
Meninos pobres costumavam ficar de alerta na beira do rio porque caixas de produtos com prazo de validade vencido eram jogados fora no rio. Os garotos conseguiam recuperar essas caixas e faziam festa, se empanturrando com os sorvetes deliciosos que não tinham dinheiro para comprar.
Até para os meninos de famílias mais abastadas, que estudavam no Ginásio São Sebastião, valorizavam muito o sorvete que ganhavam quando a escola os levava para a visita à fábrica. Mesmo para eles era difícil comprar um sorvete Kibon.
Foto do acervo de André Eyb
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