Fila de três quilômetros chegou a ser formada na estrada,
que é uma das mais movimentadas do interior do estado
 |
| Manifestantes eram das localidades que sofrem com a poeira de uma estrada com muito movimento e sem asfalto |
Fechar estradas, convenhamos, não é coisa que se faça. Mas, ultimamente, coisas bem piores têm acontecido nas manifestações de revolta do povo e tudo é visto como algo positivo.
Talvez seja mesmo necessário que o povo tome medidas drásticas para que os seus direitos sejam respeitados.
Foi a essa conclusão que chegaram as famílias que residem junto à estrada Caí-Hortêncio. Sofrendo diariamente com a poeira levantada pelo trânsito nessa estrada, elas já cansaram de participara de reuniões e de protestos, sem resultado algum. Embora prometido há décadas, o asfaltamento não saiu até hoje. O que fez os moradores tomarem uma atitude drástica.
Eles fizeram barreiras humanas que interromperam o fluxo de veículos na RS-122, estrada que passa pelo Caí e que é uma das mais movimentadas do interior do estado.
O bloqueio durou horas, mas os manifestantes liberavam as pistas de tempo em tempo para evitar um transtorno mais grave para os motoristas. Mesmo assim, filas de veículos parados com até quatro quilômetros chegaram a se formar. E houve casos de motoristas que perderam muito tempo na espera.
Alguns motoristas se irritaram bastante, chegando a proferir palavras ásperas contra os manifestantes, mas o nervosismo não passou disso e tudo terminou em paz.
O número de manifestantes não foi muito grande. Afinal, o movimento ocorreu em horário de trabalho e a maioria dos moradores das margens dessa estrada estava trabalhando. Mas o impacto do bloqueio da rodovia foi grande.
Milhares de pessoas sentiram o incômodo da paralisação, ficando presas na barreira formada, e muitos ligaram ou mandaram mensagens para as emissoras de rádio. A rádio Gaúcha repercutiu a paralização.
Em Porto Alegre
Talvez seja mesmo necessário que o povo tome medidas drásticas para que os seus direitos sejam respeitados.
Foi a essa conclusão que chegaram as famílias que residem junto à estrada Caí-Hortêncio. Sofrendo diariamente com a poeira levantada pelo trânsito nessa estrada, elas já cansaram de participara de reuniões e de protestos, sem resultado algum. Embora prometido há décadas, o asfaltamento não saiu até hoje. O que fez os moradores tomarem uma atitude drástica.
Eles fizeram barreiras humanas que interromperam o fluxo de veículos na RS-122, estrada que passa pelo Caí e que é uma das mais movimentadas do interior do estado.
O bloqueio durou horas, mas os manifestantes liberavam as pistas de tempo em tempo para evitar um transtorno mais grave para os motoristas. Mesmo assim, filas de veículos parados com até quatro quilômetros chegaram a se formar. E houve casos de motoristas que perderam muito tempo na espera.
Alguns motoristas se irritaram bastante, chegando a proferir palavras ásperas contra os manifestantes, mas o nervosismo não passou disso e tudo terminou em paz.
O número de manifestantes não foi muito grande. Afinal, o movimento ocorreu em horário de trabalho e a maioria dos moradores das margens dessa estrada estava trabalhando. Mas o impacto do bloqueio da rodovia foi grande.
Milhares de pessoas sentiram o incômodo da paralisação, ficando presas na barreira formada, e muitos ligaram ou mandaram mensagens para as emissoras de rádio. A rádio Gaúcha repercutiu a paralização.
Em Porto Alegre
Na manhã de ontem aconteceu um encontro de membros do governo estadual com os prefeitos do Caí, Darci Lauermann, e de São José do Hortêncio, Clóvis Schaeffer, para tratar da reativação das obras na estrada que liga os dois municípios.
Foram acertadas medidas que, se derem certo poderão fazer com que a obra seja reiniciada em curto prazo. Darci ficou esperançoso e acha que vale a pena continuar nessas negociações. Ele, no entanto, não critica os manifestantes, pois entende o seu desespero pelo problema que vêm sofrendo há décadas, sem uma solução.
De fato, a reivindicação é muito e espera-se que a manifestação sirva para abrir os olhos dos governantes que têm esquecido de pessoas como essas que, por viverem no interior, não são vistas nem lembradas por aqueles que detêm o poder.
Foram acertadas medidas que, se derem certo poderão fazer com que a obra seja reiniciada em curto prazo. Darci ficou esperançoso e acha que vale a pena continuar nessas negociações. Ele, no entanto, não critica os manifestantes, pois entende o seu desespero pelo problema que vêm sofrendo há décadas, sem uma solução.
De fato, a reivindicação é muito e espera-se que a manifestação sirva para abrir os olhos dos governantes que têm esquecido de pessoas como essas que, por viverem no interior, não são vistas nem lembradas por aqueles que detêm o poder.
Texto e fotos do jornal Fato Novo, edição de 13 de julho de 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário