domingo, 18 de agosto de 2013

2549 - O Clube Chimarrão



O prédio que pertenceu antes ao Clube Riograndense, foi adquirido para ser
a primeira sede do Chimarão. O imóvel fazia frente para a rua Capitão Cruz,
que ainda não era pavimentada



O Clube Chimarrão adquiriu o prédio (foto de cima) que o Clube Riograndense 
não aproveitava mais. Depois ele foi demolido, dando lugar à construção de um novo prédio que é o atual Clube do Comércio

Festa promovida pelo Clube Chimarrão nos seus tempos de "sem sede": 
o evento foi realizado no Cine Pathé, com decoração de Nestor Bender

No ano de 1923, um grupo de amigos resolveu criar um bloco para promover assaltos às residências. Assaltos, no caso, eram visitas de surpresa, feitas por um grupo festivo 
à residência de uma família amiga. Uma forma de superar a monotonia das noites montenegrinas numa época em que não havia televisão, e nem mesmo rádio, nas casas.
A ideia deu certo e properou, transformando-se num clube: o Clube Chimarrão, que existiu por algumas décadas, mesmo sem ter uma sede própria. Ele realizava os seus eventos no Clube 7 de Setembro, cuja sede ficava na rua João Pessoa, na quadra situada entre as ruas José Luis e Fernando Ferrari. Ou então no Cine Pathé, que ficava na rua Ramiro Barcelos, no mesmo local onde foi construído o belo prédio do Cine Tanópolis.
O Clube Riograndense possuía um prédio, com frente para a rua Capitão Cruz e Praça Rui Barbosa. Na esquina com a rua São João.
O prédio era destinado à prática de atividades físicas: a ginástica que, no passado, sempre foi um aspecto importante para o clube.
Com o tempo, entretanto, os sócios foram se desinteressando pelas atividades físicas e o prédio tornou-se inútil.
Aconteceu, no final da década de 1940, que o Clube Chimarrão adquiriu o antigo prédio do Riograndense e passou a usá-lo como sua sede. 
Em 1952, o Chimarrão e o 7 de Setembro se fundiram e resolveram construir um novo prédio, no terreno do Chimarrão, que ia até a esquina da Capitão Cruz com a São João.
Por um bom período, o grande terreno ficou desocupado e era, inclusive, alugado para os circos e teatros ambulantes que se apresentavam na cidade.
Por fim o clube resultante da fusão construiu um excelente prédio que é, hoje, o Clube do Comércio.

Fotos do acervo de Romélio Oliveira


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