Weissheimer foi o primeiro comerciante da Feliz |
Johann Weissheimer chegou à Picada Feliz em 1847, vindo de Dois Irmãos. Ele era solteiro e adquiriu a propriedade situada junto ao Passo da Boa Esperança. Local no qual a travessia do rio era relativamente fácil (quando o rio estava baixo). Ali já existia uma casa modesta, que havia pertencido a um luso-brasileiro chamado Rocha.
Johann era filho do imigrante Jakob Müller, que tinha um moinho na localidade de Lomba Grande (hoje pertencente ao município de Novo Hamburgo). Jakib foi morto pelo bando de Antônio Joaquim da Silva, o portonense que espalhou o terror na colônia alemã durante a Revolução Farroupilha. Como a maioria dos colonos alemães se manteve fiel ao governo imperial e, portanto, contra os rebeldes farroupilhas, o grupo de Antônio Joaquim da Silva (conhecido como Menino Diabo, pela sua baixa estatura e perversidade) fazia incursões pela colônia causando terror onde chegava.
No final de 1939, a casa e moinho de Jakob foi atacada e pilhada pelos homens de Antônio Joaquim, que o mataram dentro do moinho.
A viúva Maria Magdalena tocou o moinho com a ajuda dos filhos e casou novamente, com um viúvo, mas morreu pouco depois. Os filhos se dispersaram, sendo adotados ou indo trabalhar em outras propriedades. Johann Weissheimer foi acolhido por seu padrinho Johann Altmaier, de Dois Irmãos, que era comerciante. Lá ele ficou por dois anos e aprendeu as técnicas de comércio.
Quando se transferiu para a nova colônia da Feliz, Johann dedicou-se inicialmente à agricultura, cultivando a área de terra que adquiriu no que hoje é o centro da cidade. Ela tinha quase 20 hectares e era coberta de mato.
Aos poucos, porém, foi direcionando sua atividade para o comércio.
Foto do acervo de Studyo 10 Identidade visual
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