Os colonos levavam o milho ao moinhos, para ser transformado em farinha |
Foi também o primeiro comerciante felizense, com o armazém que montou junto ao Passo da Boa Esperança (o baixio existente, hoje, bem perto da ponte de ferro, rio abaixo). Ali todos passavam, por ser o melhor lugar para cruzar o rio numa época em que não existiam pontes e nem sequer uma barca naquelas imediações.
A partir do passo, o governo abriu uma picada (um caminho no meio do mato) que subia o Morro das Batatas. Um traçado que corresponde ao da atual rua Santa Catarina. A casa de Johan, que já existia no local e era a única das imediações, manteve-se ali por mais 150 anos, até ser recentemente demolida.
A farinha de milho era o alimento primordial dos colonos. O milho era produzido fartamente nas fertilíssimas terras de várzea que Johann possuía na sua área de terra, mas não existia um moinho na região de Feliz (o primeiro construído foi o de Johann Vetter, em 1872). Para fazer a moagem era necessário levar o milho até o moinho mais próximo, em São José do Hortêncio. O que, na época, era um longo e difícil caminho.
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