Pessoas importantes se reuniam, e ainda se reúnem, no Café Comercial |
O tempo passa, os hábitos mudam, mas o Café Comercial continua sendo uma grande sucesso |
Houve uma época em que os homens importantes das cidades costumavam se encontrar no café mais famoso da cidade. O Caí teve o El Farolito, no mesmo prédio do Cine Aloma. Lá os homens iam para tomar uma cafezinho, comer um sanduíche e, principalmente, conversar. Pela manhã, o cafezinho cedia lugar ao café com leite.
Em Montenegro, na década de 1960 e 70, isso acontecia no Café Comercial, então pertencente a .... Endres (o pai do advogado Cláudio Endres e de Paulo Endres, dono do moinho de arroz do bairro Timbaúva).
No Caí, o El Farolito já não existe. Embora que as pessoas ainda frequentem o Restaurante e Lancheria Vida Nova que, hoje, funciona no mesmo local. Homens influentes da cidade, ricos ou remediados, continuam indo ali para falar de futebol, política, mulheres e outros assuntos da maior relevância.
Em Montenegro aconteceu algo um pouco diferente. O mesmo Café Comercial, embora com outro dono, continua sendo o point no qual os homens influentes, e outros nem tanto, se encontram para conversar.
O atual dono do Café Comercial é Bruno Theisen, que começou com a lotérica e banca de revistas existente ao lado do Café.
O interessante é que o Café Comercial continua fazendo grande sucesso e quase não mudou as suas características de 50 anos atrás. Em Montenegro, nesse aspecto, o tempo não passou.
A foto acima, feita em 1972, mostra o oficial da Brigada Breno Santos; o músico Egon Schaeffer e o pintor Enio Pinalli em conversa numa das mesas do Café Comercial.
Sobre a mesa, vê-se jornais chícaras e pratinhos para cafezinho e um típico açucareiro da época.
O Café Comercial fica na esquina das ruas Ramiro Barcelos e Olavo Bilac, no coração de Montenegro.
Foto do acervo de Egon Arnoni Schaeffer
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