terça-feira, 5 de novembro de 2013

3022 - Municípios com menor dependência do Bolsa Família

Os dois extremos: Alto Feliz tem sete famílias dependentes do bolsa família,
Capela de Santana tem 666
Qual será o município mais rico do Vale do Caí? E qual o mais pobre?
Essas são questões que devem preocupar os administradores municipais da região. Afinal, cabe a eles trabalhar para que aumente a renda da população.

Existem meios de responder essa questão e até mais de um.

Se formos considerar a capacidade de geração de riqueza, o município de Tupandi é imbatível. Nesse aspecto ele já atingiu nível equivalente ao dos países de primeiríssimo mundo.

Mas importa saber, também, se a riqueza é bem distribuída, tanto nos países como nos municípios.

Seria desejável que os municípios não tivessem pessoas vivendo na miséria. No entanto, todos têm. Tanto que em todos é distribuído o Bolsa Família.

O ideal seria que ninguém recebesse, pois isso significaria que ninguém viveria na miséria.

Esse é o sentido da pesquisa que publicamos aqui: saber qual a situação de cada município da nossa região, quanto a esse aspecto.

Nossa pesquisa foi feita com dados oficiais: o número de benefícios concedidos em cada município no mês de janeiro de 2013 e a população dos municípios apurada no censo de 2010 e difere um pouco dos números apontados pela pesquisa da revista Exame. 

Os resultados são surpreendentes e até chocantes. Mostram que o número de pessoas em situação de miséria, no Caí, é 14 vezes maior do que em Alto Feliz, se for considerada o número de habitantes.

Em Alto Feliz existe uma família recebendo beneficio para cada 415 habitantes. No Caí, é uma família para cada 30 pessoas. Na Capela uma para cada 17.
Capela, Caí, Brochier e Portão são os municipios da região com maior índice de pobreza. Pareci Novo, Salvador, Maratá e Montenegro estão numa situação um pouco melhor, como se pode ver na tabela desta página.

Para ter-se uma idéia do excelente nível alcançado pela maioria dos municípios da região, em Porto Alegre o número de habitantes por família beneficiada é de 31. Praticamente igual ao do Caí, que é um dos mais baixos da região.

As prefeituras desenvolvem programas, como os de ensino profissionalizante, para aumentar a renda dos integrantes das famílias mais pobres. Com o que se espera que, um dia, deixem de existir famílias em situação tão precária que precisem da ajuda do Bolsa Família.


Nenhum comentário:

Postar um comentário