3600 - Erwino Born salva a vida do menino Egon Schaeffer

Além de bom remador, Erwino também nadava muito bem e isso 
permitiu que ele salvasse o menino Egon, que estava se afogando

Erwino Born era irmão de um dos principais dirigentes da empresa Ritter & Cia. Firma na qual Edmundo Schaeffer atuou, durante os anos de 1940 e 41, como gerente da filial de Canoas.
Ervino trabalhava nessa filial e, como os pavilhões da empresa ficavam junto à margem do rio Gravataí, no bairro Niterói, ele teve a oportunidade de desenvolver uma grande habilidade sua. a de ser um excelente remador.
Quando a empresa foi atingida pela grande enchente  de 1941, esse seu talento foi bastante aproveitado.
Para a família Schaeffer, no entanto, Erwino teve um valor que se sobressaiu a todas suas outras virtudes.
Ocorre que, certa vez, Egon Schaeffer, ainda um menino com cinco anos de idade, caiu no rio, num local que não dava pé para ele.
Egon voltou à tona uma vez e afundou novamente, já que não sabia nadar. Debatendo-se, conseguiu voltar mais uma vez e mais uma vez afundou. As forças já faltavam ao menino e ele não voltaria  mais. Mas, da margem, Erwino viu o que acontecia, correu pelo trapiche e saltou longe. Mergulhou, e trouxe o menino à tona, já desfalecido.
Várias pessoas perceberam o que estava acontecendo,  correram ao local e viram Erwino 
correr sobre o trapiche e saltar quase no meio do rio.  Mergulhando, ele trouxe Egon á tona já desfalecido. Erwino fez os os procedimentos necessários para que a água fosse vomitada e o menino voltou a si. Estava salvo. 
Antes mesmo do episódio do salvamento. Erwino e Egon eram amigos. Costumavam conversar bastante. Ele gostava de Egon, como se fosse um filho seu.
Edmundo Schaeffer, gerente da empresa, depois desse episódio, procurou recompensar o funcionário que havia devolvido seu filho à vida. 
Erwino morava num quarto do velho armazém,  que ganhou uma reforma. 
Deve-se a ele, de forma indireta,  todas as realizações de Egon Arnoni Schaeffer.
Na foto, junto com Erwino, está Palistio, um outro empregado da firma, que morava na casa que se avista do outro lado do rio.

Foto do acervo de Egon Arnoni Schaeffer