quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

3650 - Almas caridosas

Silly Borgmann com sua tia Wilma Schaeffer, praticam benemerência
em visita a  uma casa de saúde
O fotógrafo é, geralmente, um herói anônimo. Se esforça para registrar os acontecimentos e paisagens, mas ele mesmo quase nunca aparece na foto. É isso que acontece na maioria das fotos de Edmundo Schaeffer. Ele deixou registrado tantas cenas, eternizando a memória de tantas pessoas. Nos ajuda, até hoje, a contar a história. 
Mas ele mesmo, embora gostasse de aparecer em fotos quando jovem, com o a maturidade tornou-se bem mais fotógrafo do que modelo. Nessa foto ele registrou sua esposa Wilma, de vestido cinza, e a sobrinha Silly Anita Borgmann, de vestido branco. As duas visitavam uma casa de saúde ou orfanato e, provavelmente, levavam algum donativo ou ajuda. Funcionárias e dirigentes do estabelecimento acompanharam Silly e Wilma até a porta do estabelecimento para expressar a sua gratidão a elas.
Silly, principalmente, dedicou boa parte da sua vida a ações benemerentes, principalmente em Passo Fundo, onde é lembrada com grande respeito e admiração.
Edmundo foi junto com a esposa e sobrinha, mas não apareceu na foto, pois foi ele que fez a foto. Mas, desta vez, a foto revela um vestígio  da sua presença. Na escadaria, vê-se um paletó. Certamente o dele, deixado ali enquanto ele se posicionava no local mais adequado para fazer o registro visual daquele momento de altruísmo.
A foto foi feita em dezembro de 1948 e o dia era quente.

Foto do acervo de Egon Arnoni Schaeffer

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