sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

3710 - Gasolinas no porto de Montenegro

A lenha era uma das mercadorias mais transportadas pelas gasolinas do rio Caí
Esta era a gasolina de Dolício Vargas, o popular Brahma. Ela estava atracada no cais de Montenegro e o ano é 1950, com uma grande carga de lenha.  
Por volta de 1940, os antigos vapores foram substituídos pelas modernas gasolinas, movidas por motor a explosão, semelhantes aos dos carros, movidos a querosene.
Apreciadores da página Montenegro de Ontem enriqueceram essa postagem com diversos comentários:
Athos Ortiz lembra haver viajado algumas vezes a Porto Alegre nas gasolinas Montenegrina e Nova Zelândia, pertencentes à empresa Navegação Montenegro, que pertencia a Bruno e Clarel Kauer. A viajem durava seis horas e era muito bonito chegar à noite em Porto Alegre vendo as luzes da cidade refletidas nas águas do Guaíba. JB Cardoso informa que seu pai trabalhou no barco da foto por mais de dez anos, nas décadas de 40 e 50. Ricardo Dreher e Newton Barreto lembram das gasolinas Zilda e Marlene navegando no rio Caí. Athos Ortiz acrescenta a Montenegrina, Nova Zelândia, Brahma, Zilda I e Zilda II. Sérgio Simon diz que seu pai possuía duas gasolinas: a Baronesa e a Poeta e confirma que a viagem a Porto Alegre levava seis horas.
Algumas gasolinas não tinham nome. O que pode ser o caso dessa mostrada na foto.
No porto de São Sebastião do Caí as gasolinas praticamente deixaram de navegar ainda na década de 1950, devido à falta de condições do rio, uma vez que ele deixou de ser dragado e a Barragem Rio Branco parou de funcionar. Em Montenegro, as gasolinas continuam ativas até hoje, transportando cargas. O transporte de passageiros terminou há décadas, porque os ônibus proporcionavam transporte bem mais rápido que as gasolinas.

Foto disponibilizada por Pirajá Lemos no Facebook, 
página Montenegro de ontem




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