A colônia de Maratá surgiu no final da década de 1850 e, por algum tempo, chegou a ser mais povoada do que a área da atual cidade de Montenegro |
Na década de 1940 já era forte o movimento migratório das colônias velhas (as primeiras a serem habitadas pelos imigrantes alemães) para novas colônias que iam sendo criadas mais para o interior da província.
Em São José do Hortêncio, assim como nas outras colônias velhas, os meninos e meninas que chegaram no final da década de 1820 já haviam crescido, constituído família e precisavam de terras para cultivar e fazer as suas vidas. Os colonos tinham muitos filhos e se a terra recebida do governo quando da sua chegada fosse dividida entre eles, os lotes de cada um seriam muito pequenos e não seriam capazes de proporcionar o sustento de uma família.
Por isso surgiram iniciativas de loteamentos, como o feito por Guilherme Winter em Bom Princípio, com loteamento de terras, que eram vendidas aos colonos migrantes.
Assim ocorreu a colonização de localidades como Harmonia, Tupandi, Pareci Novo, São José do Sul, e Maratá.
No caso de Maratá a colonização foi forte já na década de 1850 e por algum tempo, o lugarejo chegou a ser mais populoso do que o Passo do Tristão, como era conhecido inicialmente a área onde hoje se encontra o porto e o centro de Montenegro.
Com o tempo, a localidade de São João do Monte Negro (ou do Montenegro) foi crescendo e atraiu gente da redondeza, além de novos imigrantes alemães. Muitos moradores do Maratá, inclusive, foram morar em Montenegro, que tornou-se um centro regional devido ao seu porto no rio Caí e, um pouco mais tarde, por se tornar sede municipal (o que aconteceu em 1873).
Foto do acervo de Romélio Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário