Etiqueta da empresa colada no Album de Montenegro, publicado pela gráfica Gehlen em 1933 |
A atual loja da Gehlen: livraria, papelaria e gráfica |
O seu criador foi o alemão Nicolau Gehlen, que veio para o Brasil em 1901 e fundou a empresa, já em Montenegro, em 1923. No mesmo ano, ele passou a empresa para a propriedade dos filhos Theófilo, Hugo Nicolau e Oscar Arnaldo.
Já no ano de 1924, a gráfica imprimiu o livro Montenegro, de Campos Neto. Uma obra de grande porte e excelente qualidade gráfica.
Nicolau é um exemplo de imigrante que veio de um dos países mais desenvolvidos do mundo e trouxe tecnologia e mentalidade muito mais avançadas do que os padrões conhecidos no Brasil. A ponto de editar obras importantes, como o Álbum de Montenegro, em 1933. Um trabalho sofisticado considerando-se os padrões de uma cidade interiorana, como Montenegro.
Inicialmente, a empresa funcionou num prédio localizado na esquina onde, hoje, se encontra a agência montenegrina da Caixa Federal: na esquina das ruas Ramiro Barcelos e José Luís.
Em 1952, passou a ocupar o moderno prédio situado em frente, que pertencia ao Banco Pfeifer. Também no entroncamento das ruas Ramiro Barcelos e José Luís.
Endereço que foi, na época, o mais central de Montenegro. Nesse prédio se encontra, hoje, a Super Farmácia Progresso.
Mais tarde transferiu-se para uma loja bem maior, onde ainda se encontra. Também na rua Ramiro Barcelo, como nos dois endereços anteriores, porém mais afastada do rio e próxima da estação rodoviária, acompanhando a expansão da cidade.
As três lojas em que a Gehlen esteve instalada até hoje são da rua Ramiro Barcelos.
Fotos do acervo de Romélio Oliveira
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