A Quarta Audiência foi realizada no Teatro Roberto Atahyde Cardona |
A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional entrega, até o mês que vem, os projetos para minimizar as cheias no trecho do Vale do Caí. As alternativas para minimizar as inundações na região foram discutidas na quarta e última audiência pública realizada nesta quinta-feira (9/10) com a comunidade de Pareci Novo, São Sebastião do Caí, Harmonia e Montenegro.
Apesar de Capela de Santana, município vizinho de Montenegro, ser contrário ao plano de cheias apresentado pelos técnicos o resultado do encontro foi positivo para o superintendente da Metroplan, Oscar Escher. A Fundação vai readequar e propor um novo estudo voltado ao impacto na agricultura arrozeira para Capela de Santana. Já Montenegro é favorável a alternativa da construção de um dique fora da cidade e o sistema de corta-rio. O custo das alternativas estruturais para a região gira em torno de R$130 milhões, incluindo zoneamento e o sistema de alertas para minimizar os efeitos das cheias na população.
Além de solicitar à Fepam, a licença prévia ambiental, a Metroplan vai continuar assessorando os municípios para que a comunidade chegue a um consenso, como o município de Montenegro. O governo do Estado investiu R$ 1,4 milhão nos estudos. Durante um ano, foram avaliados a quantificação das cheias, viabilidade técnica, econômica e ambiental. " Com os dados os prefeitos poderão fazer seus planos de drenagem, planos diretores, além do plano contra de cheias", destaca Oscar Escher. O estudo apresentado abrange 88 quilômetros do Rio Caí e contempla a topografia, inclusive com medições de profundidade.O vice-prefeito de São Sebastião do Caí, Luiz Alberto Oliveira, salientou na audiência pública que “em 139 anos de emancipação, nunca se fez um estudo tão aprofundado do local".
Texto e foto Evelyn Hartmann/Metroplan
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