segunda-feira, 29 de setembro de 2014

4859 - Trem na Estação Portão

A cidade de Portão se desenvolveu em torno dessa estação ferroviária


A estação Portão surgiu num local despovoado e foi em torno dela que se formou a vila chamada Portão, atual cidade de Portão. 
A estrada de ferro que ali passava era a mesma que passava por Capela de Santana e chegava a Montenegro e seguia pelo centro do estado chegando até Uruguaiana. De Montenegro partia um ramal que chegava a Caxias do Sul.
Portão, assim como Capela de Santana, pertenciam ao município de São Sebastião do Caí

Foto extraída do sita Fotos Antigas do Vale do Caí

4858 - Modelo A na barca

  • Ford modelo A atravessando o rio numa barca
Esse Ford Modelo A  pertenceu a Willehlm Mann, que costumava viajar pelos municípios de Santa Maria, Ijuí e Cruz Alta.
Para atravessar os rios, o que havia naquela época eram as barcas. 
O Ford Modelo A, era fabricado pela Ford, na cidade de Detroit (nos Estados Unidos).  Foi o segundo grande sucesso da empresa fundada por Henry Ford. O seu antecessor foi o Modelo T, veículo com o qual Ford inventou a linha de montagem, processo industrial que permite a produção em grande escala, a preço reduzido. O Modelo A foi lançado em 1927.

Foto extraída do site Fotos Antigas do Rio Grande do Sul

4857 - São José do Hortêncio no dia em que perdeu o seu prefeito

Hortêncio começa a ter ruas paralelas e transversais à sua avenida principal,
o que permite visualizar a igreja católica por um ângulo  diferente






Mesmo não sendo mais a única, a avenida Mathias Steffen
continua concentrando a maior parte dos prédios de São José do Hortêncio

Imponente prédio antigo, na rua Mathias Steffens





O  prefeito Clóvis Schaeffer morreu no dia 6 de setembro de 2014. Dia em que foram feitas essas fotos de sua cidade: São José do Hortêncio.
Hortêncio já não era mais aquele vilarejo que não tinha ruas. Tinha apenas uma estrada não pavimentada.

Fotos do acervo do jornal Fato Novo

4856 - A estação Portão e a estrada de ferro de Porto Alegre a Caxias

A estação Portão foi inaugurada em 1909


A linha Porto Alegre-Caxias foi aberta no trecho entre a Capital e São Leopoldo em 1874, como a primeira ferrovia do Estado. Em 1876 foi prolongada até a estação de Novo Hamburgo. Em 1905, a Cie. Auxiliaire assumiu a linha. Apenas em 1909 a linha teve continuação, partindo de Rio dos Sinos, 7 km antes de Novo Hamburgo e chegando atéCarlos Barbosa, e, no ano seguinte, até Caxias (Caxias do Sul). Em 1920 a linha foi assumida pela VFRGS. Foi desativada nos anos 1980; o trecho até São Leopoldo foi retificado e serve hoje ao sistema Trensurb da Grande Porto Alegre (trens metropolitanos); entre Rio dos Sinos e Montenegro, a linha foi erradicada em 1963, substituída por uma variante; para a frente, existem trilhos ainda em alguns pedaços, mas oficialmente a ferrovia a partir de Montenegro foi extinta em 1994 pela RFFSA.

A estação de Portão foi aberta em 1909. A linha entre Rio dos Sinos e Montenegro foi desativada por causa da abertura da linha General Luz-Passo Fundo por volta de 1963, tendo sido os trens de passageiros e cargueiros desviados por essa linha, para chegarem a Montenegro e Caxias. Em 1962 ainda havia registros de trens de passageiros parando em Portão. Em 1965, já não mais e a variante estava em operação. O prédio da antiga estação hoje sedia a Associação de Bairros. Foto de 1929.


Foto e texto disponibilizados na internet por Marcelo Costa

4855 - Moinho e serraria Hillebrand





Esse moinho centenário manteve-se ativo até a virada do milênio
O Moinho e Serraria Carraro está situada na propriedade de Cláudio e Maria Hillebrand, na localidade de Volta Redonda, situada na divisa entre a Linha Brasil e a Linha Imperial, ambas no município de Nova Petrópolis.
É uma casa mista, pois parte da construção é enxaimel e outra em madeira. Ali funcionavam um moinho e uma serraria, ambos movidos pela força de uma roda d´água.
No moinho era descascado o arroz, o painço e a cevada. Ele funcionou por um século, entre os anos de 1878 a 1977. A serraria continuou ativa até o ano de 2001. Hoje tornou-se uma atração turística e lá os visitantes são recebidos por pessoas em trajes típicos dos antigos colonos alemães. Uma pessoa explica aos visitantes como funcionavam o moinho e a serraria.

Fotos de Diego Carraro

domingo, 28 de setembro de 2014

4854 - Fotos do enterro do prefeito Clóvis Schaeffer, de São José do Hortêncio

O corpo de Clóvis Schaeffer foi conduzido para o cemitério pelo corpo de bombeiros do município
Uma multidão acompanhou a missa de encomendação
Foi grande a comoção dos hortencienses  com a perda do seu prefeito
1.500 pessoas acompanharam o velório e enterro do prefeito Clóvis Schaeffer




Casos de morte de um prefeito no exercício do mandato são muito raros. E foi isso que aconteceu com Clóvis Schaeffer, que morreu no dia 6 de setembro de 2014. 
Clóvis exercia o terceiro mandato como prefeito de São José do Hortêncio e, por duas vezes, o seu governo foi considerado o melhor do país em pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios.
Clóvis foi, também, o presidente da comissão formada para promover a emancipação do município. Era, portanto, um herói do seu município.
A morte ocorreu no final da noite de sábado e ele foi enterrado na noite de domingo. O velório aconteceu no Ginásio Municipal de Esportes  e ele foi enterrado no cemitério da comunidade católica.
Cerca de 1.500 pessoas participaram das cerimônias fúnebres em clima de grande emoção. Muitos choraram e, quando o corpo saiu do ginásio, levado pelos bombeiros do município, as pessoas o aplaudiram.

Fotos do acervo do jornal Fato Novo

4853 - Caienses planejam a criação de um segundo parque na cidade

O rio Caí nas imediações do Morro dos Berwanger,
no trecho chamado de Estreito
A margem do rio Cai, nas imediações da cidade de São Sebastião do Cai, poderia
ser transformada num parque, como aconteceu na cidade de Feliz







A estradinha passa entre o rio e um penhasco no Morro dos Berwanger
Uma estradinha de pouco mais de um quilômetro leva da cidade
até o ambiente selvagem, junto ao Morro dos Berwanger
Os caienses já contam com o belo Parque Centenário, que está sendo cada vez mais utilizado para a realização de atividades esportivas e sociais. Lá são realizados eventos importantes, começando pela tradicional Festa da Bergamota, e a tendência é que o número de festas e competições se torne cada vez maior. O Caí, pela sua localização, é um local com grande facilidade de atrair público para as suas promoções.
Por isso estão surgindo, nesse parque, um número cada vez maior de prédios e quadras esportivas. O que é muito bom, mas tem o seu lado negativo. O Parque Centenário deixa de ser um local de contato com a natureza.
Isso faz crescer o desejo de um novo parque na cidade, com menos construções e mais preservação da natureza.
Uma aspiração que tem grande possibilidade de ser concretizada, pois a cidade dispõe de uma área adequada para isso: a beira do rio Caí.
O setor jovem da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) já se interessou pelo projeto e espera contar com o apoio de outras entidades, como o Grupo Escoteiro Taquató, para desenvolver o projeto.
O parque, que pode ser denominado provisoriamente como Parque Beira Rio, ficará mais próximo do centro da cidade do que o Parque Centenário. Contará, inicialmente, com passarelas para caminhadas, ciclovias e deques na margem do rio, para favorecer a prática de esportes náuticos.
A área do parque é toda sujeita a enchentes. O que não é grande inconveniente, como prova o Parque Municipal de Feliz, que também tem essa característica e é o mais bonito da região. O parque terá o mérito de contribuir pela preservação da mata atlântica existente na margem do rio e nas encostas do Morro dos Berwanger. Assim como nas margens do arroio Coitinho.
O esforço pela despoluição do rio Caí e do arroio Coitinho será fortalecido com a criação desse parque. 
O parque se estenderá, pela margem do rio, desde o Morro dos Berwanger até a primeira cachoeira (junto à ponte estreita do Matiel) e se dividirá em três setores: o histórico  no antigo porto de São Sebastião do Caí, caminho da imigração  italiana; o sul, com o penhasco do Morro dos Berwanger e o norte, com área de balneário, junto à primeira cachoeira. Local que se presta para a implantação de um balneário.
O desenvolvimento do projeto poderá ser por etapas e a revitalização do antigo porto se integra, também, ao projeto da Rota Estrada Rio Branco, em estágio inicial de elaboração, a cargo do renomado Instituto Jaime Lerner.
Uma faixa de 100 a 200 metros da margem do rio é de domínio público. O que ajuda a viabilizar o projeto. Outras áreas poderão ser adquiridas e o projeto todo poderá ser desenvolvido com recursos provenientes do Ministério do Turismo, Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul e Prefeitura Municipal.
Com o parque implantado, o caiense poderá ir do centro da cidade até o balneário da cachoeira caminhando ou pedalando por uma trilha na sobra das árvores. Ou, se preferir, ir até o Morro dos Berwanger praticar uma escalada no penhasco. Poderá pescar num trapiche à beira do rio ou fazer um piquenique à sobra da floresta atlântica preservada.

Matéria a ser publicada pelo jornal Fato Novo

4852 - Foto da família Laux, em Tramandaí



Essa rara foto mostra a família Laux, de São Sebastião do Caí, reunida na praia de Tramandaí, no verão de 1925.

4851 - Bacia do Vale do Caí

A bacia hidrográfica do Rio Caí é maior do que a maioria das pessoas imaginam


Quando se fala do Vale do Caí, geralmente se refere à região que é composta por 20 municípios. Os sete maiores maiores, Montenegro, Portão, São Sebastião do Cai, Bom Princípio, Feliz, Capela de Santana e Salvador do Sul e mais 13: Brochier, Maratá São José do Sul, Pareci Novo, Harmonia, São José do Hortêncio, São Pedro da Serra, Barão, Tupandi, São Vendelino, Alto Feliz, Vale Real e Linha Nova.
Mas essa é a conformação política da região. Esses são os municípios que integram a Associação dos Municípios do Vale do Caí (AMVARC).
Num outro modo de ver, o Vale do Caí é o território pelo qual se estende a bacia hidrográfica do rio Caí. Ou seja: a parte do território no qual se encontram o rio Caí e os seus afluentes.
A água da chuva que cai sobre a cidade de Caxias do Sul corre, na sua maior parte para o rio Caí, através de arroios que convergem para esse rio. A cidade de Caxias do Sul e grande parte do município de mesmo nome pertencem, portanto, ao Vale do Caí. O mesmo se pode dizer de Farroupilha, Carlos Barbosa, Canela, Gramado, São Francisco de Paula, Nova Petrópolis, Picada Café, Presidente Lucena, Morro Reuter, Dois Irmãos, Ivoti e Lindolfo Collor.

Foto do acervo de Mário Glaeser

sábado, 27 de setembro de 2014

4850 - Colégio Jacob Renner: ensino gratuito de qualidade

Quatro mil jovens tiveram educação gratuita de alto nível, graças à obra meritória 
do reverendo Ernesto Benhodt

A Igreja Episcopal Anglicana, em Montenegro , liderada pelo reverendo Ernesto Bernholdt, manteve uma escola gratuita de excelente nível, em Montenegro. Contou, para isso, com o apoio de empresas e pessoas da cidade, que souberam reconhecer o mérito do reverendo Ernesto. 
Milhares de pessoas, provenientes de famílias com poucos recursos, tiveram a oportunidade de levar mais adiante a sua educação graças a essa obra meritória.
A quadra esportiva do colégio Jacob Renner (nome dado ao grande industrial montenegrino, grande incentivador do colégio) era situada onde hoje se encontra o prédio da igreja anglicana em Montenegro, na rua Osvaldo Aranha.

Igreja Episcopal Anglicana, na rua Osvaldo Aranha: mesmo local da quadra
esportiva da antiga escola Jacob Renner

O prédio da escola situava-se ao lado, onde hoje se encontra o centro comercial Top Center.


Foto postada por Flávio Brochier na página de Facebook Montenegro de Ontem 

4849 - Jovens montenegrinos nas década de 1950 e 1960



Essa foto, da década de 1960, foi feita em frente à casa de Rejane Conceição, na rua João Pessoa, centro de Montenegro. Regina Simões as identificou as garotas:
De pé, Claudete Gehlen, Ana Luisa Teixeira da Silva (filha do doutor Heitor Teixeira, que reside atualmente no Rio de Janeiro), Vera Lúcia Cardoso e Regina Simões (filha do doutor Fuad Simões, foi professora) . A menina mais nova é Beatriz Perlott (filha do doutor .... Perlott, que tinha consultório na rua Ramiro Barcelos, segunda casa ao lado do prédio da Caixas Econômica Federal. 
As jovens que estão sentadas são Ana Maria Mottin (casada com Niro Moreira), Mari Lia Coussirat, cujo pai foi proprietário da loja de rádios, ao lado do Clube Riograndense; Isabel Petry (irmã de Terezinha Petry Cardona, também foi diretora da Fundarte) e Marilene Mattos.


Jovens montenegrinos em baile de carnaval em meados da década de 1950.



Os jovens festeiros, na fila de trás, são Arno Ernesto  Lauer, Toninho Garcia, Bete Müller, Toninho Luft,  Gilberto Vicente e Jacira Fraga dos Santos. As duas jovens sentadas mais à frente são Jussara Fraga dos Santos e uma prima sua, de Porto Alegre.
Na segunda e terceira foto o ambiente é de festa carnavalesca.
Pelas garrafas sobre a mesa, a turma era bem comportada: duas são de Guaraná Antarctica.

Fotos postadas por Flávio Brochier na página de Facebook 
Montenegro de Ontem

4848 - Cervejaria Antarctica

Fechados desde 2006, os prédios da Antarctica, em Montenegro,
continuam inaproveitados


Antigamente, devido à dificuldade de transporte, até mesmo cidades pequenas ou lugarejos do interior tinham as suas cervejarias. São Sebastião do Caí e Montenegro tiveram várias fábricas de cerveja e localidades menores, como Maratá e Linha Nova também. Até o início do século XX, a falta de estradas tornava difícil, para uma cervejaria situada em Porto Alegre, vender seu produto no Caí. 
Por isso, na medida que o sistema de transporte evoluiu, a maioria das cervejarias foram fechadas. No final do século XX ainda existiam duas grandes cervejarias no Vale do Caí, ambas pertencentes à Antarctica: uma em Montenegro e outra na Feliz. 
A Antarctica, em Montenegro, encerrou suas atividades em 20 de abril de 2006, quando a Antarctica já havia sido adquirida pela AMBEV, gigante da fabricação de bebidas, também dona da marca Brahma. Na segunda metade do século XX, a Antarctica e a Brahma foram as duas maiores cervejarias do país.
Depois do seu fechamento, os prédios da Antarctica em Montenegro não foram adquiridos por outra empresa e continuam inativos.

Foto postada por Mara Viana na página de Facebook Montenegro de Ontem

4847 - Terceira tentativa: começam as obras de asfaltamento da estrada Caí-Hortêncio

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As primeiras máquinas chegam ao acampamento da empresa construtora
Essa não é a primeira vez. As obras de asfaltamento na estrada que liga o Caí a São José do Hortêncio já foram iniciadas duas vezes: uma no ano de 1998, no final do mandato do governador Antônio Britto, e outra no início de 2012, já no atual governo de Tarso Genro.

Nas duas ocasiões anteriores, o entusiasmo inicial foi seguido de uma grande frustração. As obras foram abandonadas depois de muito pouco haver sido feito.

Agora, novamente, as máquinas chegaram ao Arroio Bonito, localidade do interior de São José do Hortêncio onde está sendo instalado o acampamento dos funcionários da empresa Dobil/Giovanela. A primeira delas chegou no início da tarde da última quinta-feira e a previsão é de que as demais cheguem até segunda-feira, quando as obras na estrada devem começar. Acredita-se que alguns quilômetros da estrada sejam asfaltados até o fim do ano e espera-se que, dessa vez, as obras continuem até o fim.

Reunião animadoraNa manhã da última quarta-feira, os prefeitos do Caí e Hortêncio foram até a sede da Secretaria da Infraestrutura do Estado, em Porto Alegre, para acompanhar a assinatura da ordem de serviço. Por esse documento, o governo estadual autorizou a empresa construtora a fazer a obra e assumiu o compromisso de pagar pelo trabalho.

A ordem foi assinada pelo diretor geral do DAER, Carlos Eduardo Vieira; pelo secretário estadual de infraestrutura e logística João Victor Domingues e pelo diretor da empresa construtora, Darci Giovanella. 

O prefeito de São José do Hortêncio, Leonardo Arnhold, o prefeito e o vice do Caí, Darci Lauermann e Luiz Alberto Oliveira, testemunharam o ato da assinatura, juntamente com outros convidados.

Otimismo e entrosamentoFoi animador, para os participantes da reunião, ver a satisfação do diretor da empresa construtora, Darci Giovanella. Ele comentou que, pela primeira vez na história, o DAER está pagando as construtoras em dia. Por isso ele tem pressa em executar essa obra. Ele sabe que fazendo a obra o pagamento ocorre logo.
Com isso é possível ser otimista quanto a agilidade na execução da obra. Provavelmente ela avançará mais no município de São José do Hortêncio, pois lá a as obras já estavam mais avançadas, quando houve a interrupção dos trabalhos no início do ano de 2012. Lá a retificação da pista e o seu nivelamento já estão praticamente prontos. O que não acontece no trecho do Caí. Mesmo assim, é possível prever que sejam asfaltados dois quilômetros no Caí, pois foi combinado assim na reunião da última quarta-feira, em Porto Alegre.

Embora breve, a reunião foi muito proveitosa, pois houve um bom entrosamento entre os prefeitos, o diretor da construtora e o superintendente regional do DAER, Jorge Henrique Vieira Fernandes.

Já na reunião foi discutida a possibilidade de, em dois trechos da rodovia, o trânsito ser desviado durante a realização das obras. Um deles é o trecho inicial junto ao Caí e o outro o inicial de São José do Hortêncio. Pelo que foi falado na reunião, as obras deverão começar, ao mesmo tempo, nos dois trechos.

Para agilizar o trabalho nesses trechos, foi decidido que o fluxo intenso de veículos será desviado desses locais. Só será permitido o trânsito para quem reside ou trabalha na localidade.

Redes de água e energia terão de ser modificadasO vice-prefeito Luiz Alberto Oliveira está empenhado em conseguir que o trecho da localidade de Chapadão Baixo, junto ao bairro caiense da Vila Rica, seja asfaltado o mais rapidamente possível.
Ali existem muitos moradores, que sofrem com o problema da poeira e do barro, pois a estrada é de chão. O intenso movimento faz com que a poeira seja intensa e, como essa situação já vem de muitos anos, muitos moradores estão sofrendo de doenças respiratórias.

Mas existe um sério obstáculo para tocar a obra naquele trecho: o encanamento de água e a rede de energia elétrica terão de ser refeitos. No caso da rede de água, ela não poderá passar por baixo do asfalto. Do contrário, havendo um problema de vazamento será necessário fazer um buraco no asfalto para consertar. Tal como acontece nas ruas de cidades com encanamento antigo. 

Luiz Alberto já fez uma reunião com representantes da CORSAN e AES Sul para encaminhar uma rápida solução para o problema.

Matéria publicada pelo jornal Fato Novo em 27 de setembro de 2014

4846 - Sobre os prédios da relojoaria Leindecker e da loja Nunes

Esses prédios comerciais da rua Osvaldo Aranha já tiveram muitos
inquilinos importantes
Essa foto é do ano de 1967 e mostra dois importantes estabelecimentos comerciais de Montenegro: a joalheria Leindecker e a loja Nunes.
A loja Nunes pertencia a Luis Carlos e Pedro Nunes. Era uma loja de confecções que, até 1965, estava situava na esquina da Ramiro Barcelos com Oswaldo Aranha, no mesmo prédio da antiga loja A Comercial, de Edmundo Krohn, hoje Ótica Santa Luzia. A loja Nunes revendia as confecções Renner e os chapéus Ramenzoni.
Fridolino Leindecker criou a joalheria Leindecker e a manteve até o ano de 1990, já sob o cuidado das filhas. 
Após sofrer um assalto, ocorrido no mesmo ano do fechamento, a sala foi alugada para a malharia Pilger, que permaneceu ali até 2013. Depois disso, a loja Maria Faceira passou a ocupar o prédio, vendendo jóias e bijouterias. 
Lenita, filha de Fridolino Leindecker, mora hoje no segundo piso da ex-loja Nunes. Sua irmã Lenir faleceu em 2006. 
Em 1971, a loja Nunes fechou e, no ano seguinte, abriu ali a Casa do Rádio, filial de loja existente em Novo Hamburgo.
Em 1975, a Casa do Rádio mudou-se para a Ramiro Barcelos, onde hoje se situa a loja Colombo. As filhas de Leindecker alugaram novamente a sala, que passou a ser o Magazine Costa.
Hoje no local está instalada a loja Surf Skateshop.
Na foto vemos parado o luxuoso carro Chevrolet GM Impala Belair Coupe Sedan ano 1959-V8. E na frente um Ford Corcel I vermelho.

Texto de Egon Arnoni Schaeffer

4845 - Frigorífico Renner em construção

O Frigorifico Renner, em final de construção, ao lado da antiga 
refinaria de banha de Jacob Renner
A inauguração do Frigorífico Renner ocorreu no dia 4 de agosto de 1947. Para a época, as instalações do Renner eram algo majestoso e portentoso. Obra que se deveu ao espirito empreendedor de Julio Gaspar Renner. 
Assumindo a direção da empresa, ele montou uma equipe de funcionários competentes, alguns oriundos da antiga refinaria. Nesta época, com o prédio ainda em final de construção, Edmundo Schaeffer fez esse raro registro fotográfico.
Com toda essa estrutura montada, o Frigorífico Renner alcançou uma produção enorme e grande redução de custos. O Frigorífico proporcionou muitos empregos e deu grande impulso à economia do município.
O abate de bois e porcos (gado bovino e suíno) era feito nos fundos do prédio e a carne, era levada ao topo do prédio através de uma grande rampa. De lá a matéria prima (cortes de carne, miúdos) descia, andar por andar, passando por diversos setores de produção, até chegar ao térreo como produtos acabados: banha, presunto, salsicha, lingüiça, salame etc. 
Tudo isso dava grande racionalidade à produção, diminuindo custos e tornando os produtos Renner muito competitivos, tanto pela qualidade e higiene quanto pelo preço. 
Para completar, a localização junto ao rio diminuía o custo de transporte. Barcos pequenos (as gasolinas) levavam os produtos Renner até Porto Alegre, onde eles eram transferidos para um navio da própria empresa, que os levava para os principais portos brasileiros, até no norte do país.
O lado negativo eram as freqüentes enchentes e o mau cheiro, que se propagava pela cidade, principalmente à noite. O que era muito comentado na época e pouco lembrado atualmente. Lembra-se, hoje, apenas o aspectos positivos.
Além do diretor, trabalharam no escritórlo Renato Costa, Guido Ruschel, Manoel Ortega, Avelino Roesler (que fazia a contabilidade), Sergio Bender, Romélio Oliveira, Rocha, Ivan Jacó Zimmer, Ido Weissheimer, Eloy Menezes (engenheiro desenhista de projetos), Milton Geswein (contabilidade).
Gaspar ousou e comprou um navio e, mais adiante, aceitou uma oferta da Pescal de Rio Grande. Na decada de 1970 iniciou o declinio. Para economizar e não importar máquinas da Alemanha, Eloy Menzes as desenhava e mandava fabricar.
Mas foi um esforço inútil! O frigorífico acabou sendo desativado e abandonado em 1984.
Agora o prédio, transformado num esqueleto, está na iminência de ser implodido.
Saudosistas pensaram em manter o prédio, o transformando em centro de cultura, mas  as autoridades decidiram pela demolição,pois o prédio ameaça ruir, pondo em perigo  os que moram ao redor. 
É triste o fim de dessa empresa que projetou Montenegro para o Brasil.

Texto de Egon Arnoni Schaeffer e foto do seu acervo

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

4844 - Rua Álvaro de Moraes, em 1947

A rua Álvaro de Moraes, no final da década de 1940 tinha aspecto
bem menos atraente do que o atual


Essa foto de Edmundo Albino Schaeffer mostra sua esposa Wilma Walter Schaeffer com seu filho mais novo, Ronaldo Albino Schaeffer, nos braços. Ao lado dela, está sua sobrinha Silly Anita Borgmann.
A foto foi feita numa visita de Edmundo e Wilma a Montenegro, no ano de 1947. Nesse ano, José Pedro Steigleder foi eleito prefeito montenegrino.
A foto mostra a precariedade da rua Álvaro de Moraes, no tempo áureo da refinaria de banha de Jacob Renner.
17 anos mais tarde, seria erguido, nesse local, o majestoso prédio do Figorífico Renner, que hoje está em ruínas.
Além da pavimentação deficiente, a menina pobre e as casas velhas na rua da margem do rio Caí dão uma impressão de pobreza para a Montenegro daquela época. Um aspecto bem menos atraente ao que esse setor da cidade veio a ganhar quando o Frigorífico Renner se tornou o grande propulsor do progresso montenegrino.

Texto de Egon Arnoni Schaeffer e foto do seu acervo

4843 - Chalé na rua Osvaldo Aranha

Rua Osvaldo Aranha, na quadra situada entre as ruas
Ramiro Barcelos e Capitão Cruz
A relojoaria Leindecker e o edifício que foi construído no lugar
do velho sobrado de madeira


Segundo Eloisa Galetto, esse sobrado de madeira ficava na rua Osvaldo Aranha, ao lado da relojoaria do seu avô, Fredolino Leindecker. O sobrado foi demolido e, no seu lugar, foi construído um pequeno edifício.

Foto divulgada por Eloísa Galetto na página de Facebook 
Montenegro de Ontem

2842 - Ginásio São João Batista







Formandos do Ginásio São João Batista 
Fundado em 1946, o Ginásio São João Batista era mantido pelos irmãos maristas e foi o primeiro em Montenegro a oferecer o ensino secundário para meninos em Montenegro.
Antes disso, eles só estudavam cinco anos: do primeiro ao quinto ano primário. Com o São João Batista, passaram a poder estudar mais quatro anos, fazendo o curso ginasial.
As meninas já contavam com ensino secundário há mais tempo, no Colégio São José.
A foto acima mostra uma turma de formandos do curso ginasial que, como se vê, era só para meninos. Os rapazes deveriam ter, na época, em torno de 15 anos de idade. 
Entre eles, Ernesto Arno Lauer reconheceu Renato Costa, Nique, o doutor Carlos Pölking, Francisco Boos, o Lica e Ciro Müller.

Foto postada por Eduardo Kauer na sua página de Facebook

2841 - Assinatura da ordem de serviço para asfaltamento da estrada Caí-Hortêncio















No dia 24 de setembro ocorreu, na sede da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logísitica, uma reunião digna de ser registrada para a história.
Na presença de representantes do Vale do Caí, o secretário João Victor Domingues, o diretor do DAER, Carlos Eduardo Vieira; e o diretor da Dobil Engenharia, Darci Giovanella assinaram a ordem de início dos trabalhos de asfaltamento da estrada entre São Sebastião do Caí e São José do Hortêncio. 
Esse ato foi a coroação de um grande esforço e, depois dele, o início das obras ficou  quase garantido.
O prefeito de Hortêncio, Leonardo Arnhold, o do Caí, Darci Lauermann, e o vice-prefeito caiense Luiz Alberto Oliveira testemunharam a assinatura, dando ao ato um aspecto solene. 
O diretor da Dobil, Darci Giovanella, mostrou-se animado. Disse que o DAER, como nunca aconteceu anteriormente, está pagando em dia e, portanto, ele tem total interesse em realizar as obras prontamente.

Fotos da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

4840 - Casa de Theodorico Ferreira

Essa casa resiste de pé, no ponto mais central de Montenegro
Essa bela casa pertenceu ao comerciante montenegrino Theodorico Ferreira. Ela foi construída na rua Ramiro Barcelos, na frente do prédio do Cine Tanópolis (atual bazar Oba Oba) e ainda está lá.
Theodomiro Ferreira construiu um prédio comercial onde havia o pátio da casa (lado esquerdo da foto), no qual instalou sua própria loja. Atualmente, funciona ali a perfumaria Caras & Bocas.
Theodorico Ferreira mudou-se de Montenegro e a casa foi alugada para o advogado Melchior Lermen e, depois, para o médico Athos Booos.

Foto postada na página de Facebook Montenegro de Ontem, 
por Flávio Brochier

4839 - Militares alemães ajudaram a formar o Rio Grande do Sul

Os heróis que o Rio Grande esqueceu 

Todos os anos, na semana alusiva à Revolução Farroupilha, comemoram-se com destaque especial os feitos épicos de diversas personagens que, em ultima análise, queriam separar o Rio Grande do Sul do resto do Brasil.

General Gustavo Henrique von Braun
No ano de 1580 vagou, por falta de herdeiros, o trono português, que pertencia até então à Dinastia Filipina. A coroa portuguesa foi passada então ao trono do rei da Espanha, que pertencia à Dinastia dos Habsburgos, originários da casa real da Áustria.Para entender melhor esta afirmação, devemos voltar no tempo, até o ano de 1494, portanto dois anos depois do descobrimento da América pela Espanha e seis anos antes do descobrimento do Brasil por Portugal, quando a Igreja Católica promoveu um acordo entre espanhóis e portugueses na divisão das terras localizadas a oeste do Continente Europeu. Este tratado recebeu o nome da cidade espanhola onde espanhois e portugueses se encontraram para a discussão do acordo, chamada de Tordesilhas.
O tratado estabelecia um meridiano que seria os limites, sendo que a leste deste meridiano as terras seriam portuguesas, enquanto a oeste deste meridiano as terras seriam consideradas espanholas. Aqui o ponto geográfico sul de referência era a atual cidade catarinense de Laguna, sendo que ali terminava a América lusitana e começavaa América espanhola.
Durante sessenta anos, de 1580 até 1640, a Península Ibérica estava transformada em um único reino e, consequentemente, os limites do Tratado de Tordesilhas entre portugueses e espanhóis na América do Sul também desapareceram.
Foi nesta época que surgiram as incursões dos bandeirantes em terras espanholas localizadas ao oeste e sul do meridiano de Tordesilhas. Fundaram ali povoações lusas, como foi o caso do atual porto de Rio Grande, na barra da Lagoa dos Patos, e a Colônia do Sacramento, no estuário do Rio da Prata, hoje em território uruguaio.
Após 1640, com a restauração da coroa portuguesa pela Dinastia dos Bragança, surgiram inúmeros conflitos em decorrência do avanço português para além do meridiano de Tordesilhas.
A guerra guaranítica, no ano de 1750, em torno da posse da Região Missioneira, localizada ao longo do percurso fluvial do Rio Uruguai foi travada pelos índios Guaranis, catequisados pelos padres jesuítas, com os portugueses e espanhóis. Após a derrota da população missioneira, foram expulsos da Colônia do Brasil os padres jesuítas. Anos depois, até foi proibido falar o idioma nativo do guarani, tanto no Brasil como nas Províncias Platinas da Argentina e do Uruguai, menos no Paraguai, que manteve uma forte identificação com a língua e a cultura guarani até hoje.
Após a nossa independência (1822), em 1825 até 1828 eclodiu a Guerra Cisplatina entre luso-brasileiros e castelhanos. Os dois conflitos mencionados são os exemplos mais marcantes que influenciaram profundamente na ocupação definitiva da região meridional e oriental do Rio Uruguai.
No ano de 1762, cento e vinte e dois anos depois da restauração da coroa portuguesa pela Dinastia dos Bragança, o rei de Portugal resolveu formar uma força militar coesa e disciplinada na atual região meridional do Brasil, para assim assegurar a posse de uma vasta área de terras que estavam localizadas ao sul e a oeste do Meridiano de Tordesilhas que, geograficamente, tinha como ponto de referência a cidade catarinense de Laguna.
Para organizar este aparato militar, era necessário um oficial superior de alto nível, com grande experiência em logística militar, que o rei português não possuía no seu exército. Recorreu, então, a países europeus com destacados exércitos para obter um oficial de alta patente capaz de executar os seus planos militares para consolidar a fronteira meridional do Brasil.
Entretanto, aos espanhois era impossível pedir ajuda, pois estavam envolvidos aqui diretamente no conflito fronteiriço. Os franceses não eram confiáveis porque, por duas vezes, haviam invadido o Brasil. Da mesma forma os holandeses estavam descartados. Os ingleses também estavam excluídos por causa dos seus planos expansionistas. Restou então a Prússia, país que havia se formado a partir da fragmentação do Sacro Império Romano da Nação Germânica ou Alemã durante a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Era sem dúvida uma nação que possuía uma respeitável tradição militar.
Brasão do General João Henrique Boehm
General Gustavo Henrique von Braun
O rei de Portugal dirigiu-se então ao rei da Prússia, que cedeu o General João Henrique Boehm. No ano de 1762, o General Boehm embarcou para o Brasil com um precário contingente militar formado por três companhias, a fim de organizar aqui, com mais o recrutamento de brasileiros, uma guarnição militar bem disciplinada e coesa que pudesse defender as fronteiras meridionais da Colônia. O rei de Portugal delegou poderes especiais ao militar prussiano que estavam acima dos poderes do vice-rei que administrava a colônia. É interessante destacar que uma destas companhias portuguesas estava sob o comando do avô do nosso futuro Duque de Caxias.
O trabalho do oficial superior Boehm no Brasil foi muito importante, pois quatorze anos depois, em 1776, foram expulsos os espanhóis da cidade portuária de Rio Grande, o que assegurou a posse de toda a Lagoa dos Patos e a região dos rios que desembocavam nela.
A guarnição militar organizada pelo General Boehm não só assegurou a posse do atual território do Rio Grande do Sul, como também foi a base para a formação do futuro Exército Imperial que deu a origem ao atual Exercito Brasileiro. Por isso, o General João Henrique Boehm pode ser considerado o fundador do atual Exército Brasileiro.
Três anos depois da proclamação da nossa independência de Portugal, em 1825, as Províncias Unidas do Rio da Prata, originárias do antigo Vice-reinado espanhol do Rio da Prata, declaram guerra ao recém-formado Império Brasileiro. Esta guerra passou para nossa história com o nome de Guerra Cisplatina.
Logo após a proclamação da nossa independência, o major Georg AntonSchaeffer, militar austríaco, muito chegado à sua conterrânea Imperatriz Leopoldina, foi enviado para a Europa, onde ele negociou o reconhecimento da nossa independência de Portugal com países europeus. Entre estes países estava o estado independente da Pomerânea que, como a Prússia e também a Áustria, país natal da Imperatriz Leopoldina, originou-se da fragmentação do Sacro Império Romano da Nação Germânica ou Alemã. Além de articular com o governo pomerano o primeiro reconhecimento oficial da nossa independência na Europa, também organizou a imigração, em 1824, dos primeiros colonos alemães, todos pomeranos, os quais foram assentados na Real Feitoria do Linho Cânhamo, hoje São Leopoldo. O principal objetivo desta colonização foi à consolidação dos limites meridionais do novo Império do Brasil com uma população absolutamente fiel ao governo imperial do Brasil, o que não acontecia com os habitantes nativos da região. Esta desconfiança confirmou-se uma década depois com a Guerra dos Farrapos, que começou em 1835 e terminou dez anos depois em 1845.
Na ocasião do início da imigração alemã para o Brasil também foi contratado pelo Major Schaeffer o General Gustavo Henrique von Braun, militar alemão que, por algum tempo, serviu ao exército inglês com o pseudônimo de Brown. Aqui ele organizou o Estado Maior do Exército Imperial Brasileiro.
No ano de 1827, durante a Guerra Cisplatina, um exército castelhano formado pelas Províncias Unidas do Rio da Prata invadiu a Província do Rio Grande do Sul. A invasão foi detida no atual município de Rosário do Sul, quando o exército invasor formado por mais de 8.000 combatentes foi enfrentado pelo Exército Imperial Brasileiro. Foi a maior batalha até hoje em solo brasileiro. Ali o General Gustavo Henrique von Braun, o fundador do Estado Maior do Exército Imperial, agiu heroicamente. Mesmo ferido por um projétil que transfixou a sua perna e matou o seu cavalo, conseguiu manter a ordem e a disciplina entre os comandados do seu flanco, alvo de ferozes ataques castelhanos, que causaram enormes baixas. É importante registrar que esta atitude corajosa do comandante e dos comandados acabou sendo decisiva para conter o inimigo e salvar o Rio Grande do Sul de uma nova ocupação castelhana. O Imperador D.Pedro I, em reconhecimento ao heroísmo do General von Braun, promoveu-o a marechal de campo.
Para concluir, tanto João Henrique Boehm como Gustavo Henrique von Braun são herois que o Rio Grande do Sul praticamente esqueceu. Sem eles não teriam existido as célebres personagens da Revolução Farroupilha que hoje veneramos.
 
*IVO BEUTER é historiador em Ijuí, RS
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