Com este início modesto, mas com dedicação, esforço e união do grupo, a empresa cresceu e chegou a ser o que é hoje: uma empresa de destaque mundial. Com o tempo, Nestor de Paula revelou-se o grande líder da Azaléia e os seus méritos foram reconhecidos de diversas maneiras. Em 1981, foi eleito Destaque Industrial pela Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo. Em 1984, a FIERGS lhe conferiu o título de Mérito Industrial do RS. Em 1987, foi apontado Industrial do Ano pela Francal, em São Paulo. Em 1998 foi agraciado como Comendador da Ordem do Mérito da Bahia e, no mesmo ano, ganhou o prêmio Líder Estadual conferido pela Gazeta Mercantil.
Infelizmente este homem que tanto teria a dar ainda para o desenvolvimento do país foi precocemente acometido por grave doença (seria câncer, segundo comentam funcionários da empresa). Ele chegou a fazer tratamento até nos Estados Unidos, mas não foi possível vencer a doença. Há três anos teve de começar a afastar-se do trabalho mais pesado e, ultimamente, ficava apenas na sua casa, em Novo Hamburgo. Reuniões de diretoria chegaram a ser realizadas na sua residência. Há pouco mais de um ano, foi contratado o ex-governador Antônio Britto para substituí-lo no comando geral da empresa.
Nestor morreu na madrugada de 23 de janeiro de 2004, no Hospital Regina, em Novo Hamburgo e foi velado no pavilhão da FENAC, onde recebeu homenagens de milhares de admiradores, inclusive de uma parte dos mais de dez mil funcionários da empresa. Ele tinha 66 anos.
No Caí e região, milhares de funcionários e ex-funcionários da Azaléia devem a ele a oportunidade de trabalhar e aprender com esta empresa exemplar.
E a filosofia que orientou a criação e o desenvolvimento da Azaléia, como depreende das palavras do próprio Nestor de Paula, veio dos ensinamentos deixados por seu pai, o caiense João Nepomucena.
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