Surgiu então um movimento mais estruturado para promover a emancipação de Dom Diogo, desta vez com total apoio de Mário Rohr. O presidente da comissão emancipacionista foi Cestílho José Gabbardo e fazia parte, também, desta comissão Mirtes Rohr (esposa de Mário) com o cargo de secretária. O apoio da comunidade de Dom Diogo foi geral. Toda a população local estava consciente das grandes vantagens que teria com a emancipação. O progresso obtidos pelos vizinhos municípios de Tupandi e Harmonia eram bem conhecidos de todos e não deixavam dúvida quanto à conveniência de emancipar-se. Mas algumas pessoas, como o empresário Pedro Ivo Hartmann (natural de Dom Diogo residente em São Leopoldo) e Cacildo Hummes foram particularmente importantes nesta fase.
Como a população de Dom Diogo era muito pequena, a comissão tratou de incluir no projeto emancipacionista várias localidades vizinhas, como Linha Bonita Ata, Linha Bonita Baixa e São José do Maratá. O caso de São José do Maratá parecia complicado, pois esta localidade - que pertencia então a Montenegro - ficava muito próxima da sede municipal. Parecia duvidoso que a população local concordaria em deixar de pertencer a Montenegro (uma cidade grande e estruturada) para ter como sua sede municipal a pequena localidade de Dom Diogo (um vilarejo muito modesto). Quanto às outras localidades, a vantagem de integrar o novo município era tão evidente que não se esperava qualquer dificuldade quanto à adesão dos eleitores locais.
Em São José do Maratá, como se esperava, houveram reações contrárias e os líderes emancipacionistas tiveram de fazer um intenso trabalho para vencer as resistências. Contaram, para isto, com o apoio de importantes lideranças locais, como Lírio Hilário Kirst e de Zeca Kranz, que era o vice-presidente da comissão emancipadora. Para conquistar a simpatia da população local, foi acertado que o nome do futuro município seria São José do Sul.
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