A J Renner, natural de Alto Feliz, foi o maior empresário gaúcho da primeira metade do século XX
Com extraordinário dinamismo, A. J. desenvolveu várias outras atividades industriais, criando as tintas Renner, a cerâmica Renner e até as máquinas de costura Renner. E ele foi ainda deputado e autor de centenas de artigos publicados em jornais.
Com extraordinário dinamismo, A. J. desenvolveu várias outras atividades industriais, criando as tintas Renner, a cerâmica Renner e até as máquinas de costura Renner. E ele foi ainda deputado e autor de centenas de artigos publicados em jornais.
Nas suas empresas, A. J. praticava uma avançada política de relações com os funcionários. Por iniciativa própria, ele diminuiu a jornada de trabalho para oito horas diárias e deu aos seus funcionários várias outras vantagens que as leis da época não exigiam. Ele influiu sobre Lindolfo Collor (ministro do trabalho de Getúlio Vargas) para que este criasse a moderna legislação trabalhista que levou os funcionários das demais empresas brasileiras a gozar dos mesmos direitos que os funcionários do grupo Renner já usufruíam. O grupo empresarial criado por A. J. Renner chegou a empregar mais de seis mil pessoas.
O grande líder empresarial morreu em Porto Alegre, no dia 27 de dezembro de 1966, aos 82 anos. O grande historiador Walter Spalding referiu-se a ele como sendo “o grande mestre de economia, de trabalho, de iniciativas, de progresso, de ânimo, de energia, de cooperação e de coragem cívica, social e industrial”.
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