No ano de 1856, as terras que pertenceram a Salvador Alves da Rosa já haviam sido adquiridas por Roberto Landell, um irlandês radicado no Brasil que foi avô do famoso padre Landell de Moura, autor de prodigiosas invenções (inclusive o rádio), que não teve o seu mérito reconhecido em vida.
Por muitos anos a vila que deu origem à atual cidade de Tupandi foi conhecida como São Salvador. Perto dali, no alto da serra, surgiu uma outra povoação colonizada por descendentes de alemães, que recebeu o nome de Kappesberg.
Quando foi construída a estrada de ferro ligando Montenegro a Caxias do Sul, foi instalada uma estação de parada dos trens no povoado de Kappesberg. E, por ser este local próximo à já importante localidade de São Salvador, o povoado passou a ser chamado de Estação São Salvador. Com o tempo, o povoado foi se tornando maior do que a antiga sede da paróquia e acabou se transformando em vila, com o nome de São Salvador e, mais tarde, cidade, passando a denominar-se Salvador do Sul.
Enquanto isto, a localidade original, às margens do arroio São Salvador, passava a ser conhecida pelo povo como Salvador Antigo. Ou, para ser mais exato, Alt-Salvador, já que a língua falada pelo povo do lugar na época era o alemão. Em 1939 o nome da velha vila de São Salvador passou a ser Natal e, depois, em 1945, recebeu o nome de Tupandi. Conforme salienta o monsenhor Ruben Neis, todos estes nomes guardam relação entre si e se originam do nome do primeiro morador.
O nome Salvador refere-se a Jesus Cristo, assim como São Salvador. Natal também faz referência ao nascimento de Cristo, o santo salvador. E, por fim, Tupandi significa (na linguagem dos indígenas) luz de Deus. E Cristo foi a luz que Deus mandou à terra para iluminar a humanidade, ou seja, o Salvador.
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