Os primeiros colonos de Harmonia foram Pedro Kuhn, Nicolau Heck, João Hartmann, Matias Rockembach, Adão Fink, Eduardo Grünewald, Domingos Hilgert e Jacó Jung. Em seguida chegaram outras famílias, como Berwanger, Nedel, Simon, Diehl e Kenze.
O padre Bruno Metzen, que pesquisou a história de Harmonia e escreveu um livro sobre o município, descreve assim a vida destes primeiros colonos.
“Encontraram mata nativa e solo fértil. Começaram logo a desbravar. Era preciso derrubar, serrar madeira, abrir picadas (trilhas no meio do mato), preparar roças, construir casas. Começaram a produzir. Era difícil vender a produção, comprar alimentos e vestuário etc. Serviam-se do porto de São Sebastião do Caí, que distava cerca de oito quilômetros. Vida difícil, sacrificada. Mas eles queriam vencer todos os obstáculos.”
Em 1855, quando os pioneiros chegaram em Harmonia, nem mesmo o Caí chegava a ser uma vila. Havia por lá apenas alguns moradores e o lugar era conhecido como Porto do Mateus ou Porto dos Guimarães. O Caí começava a ganhar alguma importância porque havia sido aberta uma estrada precária ligando-o a São José do Hortêncio, esta sim uma vila já bastante povoada. O Caí começou a crescer pelo fato de ser o porto pelo qual os colonos de Hortêncio passaram, então, a escoar a sua produção destinada a Porto Alegre. Esta mesma estrada serviu de caminho para que os jovens de Hortêncio seguissem o caminho da colonização nas matas ainda virgens do Vale do Caí.
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