Mesmo sendo muito religiosos, seu Inácio e dona Guilhermina não seguiram a tradição principiense de encaminhar um filho para o seminário. Na infância, nenhum dos onze filhos se encaminhou para a carreira religiosa.
E o mesmo aconteceu com o caçula. Aloísio freqüentou a Escola Paroquial Santa Terezinha, onde estudou da primeira à terceira série primária. A quarta e quinta série, ele fez na escola Pio XII, em Bom Princípio. Depois foi estudar na escola estadual de Feliz, onde fez as quatro séries do curso ginasial. Aloísio demonstrava habilidade no uso da palavra. Destacava-se como orador. O que fez seu pai acreditar que Aloísio teria futuro como advogado.
Depois de formar-se no ginásio, em 1974, o jovem Aloísio foi residir em Porto Alegre, na casa de sua irmã Catarina Maria. Lá ele fez o curso técnico de secretariado no instituto Luis Dourado. Ao mesmo tempo, ele trabalhava numa loja chamada Rola Peças, uma revenda de peças e assessórios para máquinas agrícolas.
Aloísio era um jovem muito comunicativo e popular. Gostava de jogar futebol com os amigos e de ir a festas, onde conversava muito e tomava cerveja com os amigos. Não parecia que, no seu íntimo, se fortalecia a idéia de seguir a vocação religiosa.
Valeu para isto o exemplo de outros grandes sacerdotes principienses, como o cardeal Dom Vicente Scherer e o monsenhor José Becker, que foi pároco de Bom Princípio por muitos anos.
Quando terminou o curso de segundo grau, Aloísio já havia fortalecido o propósito de vir a se tornar sacerdote.
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