Devido à maior cobertura vegetal existente nas encostas do morro, atualmente,
só do alto da antiga pedreira ainda é possível ter uma visão panorâmica da cidade
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No passado, também, a pedreira era mais visível, estando hoje escondida pela vegetação que cresceu em torno dela. Fenômeno que ocorreu também com o hospital. Mas o morro foi (e ainda é) conhecido também como morro do Martim. Sabe-se que Martim Adam era dono de uma parte das terras existentes no local. Mas não é de duvidar que o motivo de tal denominação seja esta história que Max Oderich aqui nos relata:
Às 21 horas daquela noite, o hoteleiro e os viajantes subiram o morro do Adão. Instalaram a vítima. À hora da despedida, o senhor Martim mais uma vez recomendou:
- O máximo de silêncio e paciência. A seguir, sorrateiramente, todos regressaram ao hotel, antegozando a cara do alemão no dia seguinte.
Foram dormir. Descansaram em paz, menos o nosso alemão, que estava sentado lá no morro, aguardando a chegada da bicharada. Lá pelas duas horas da madrugada, começou a desconfiar. Às quatro, resolveu desistir, pois o lampião estava dando sinal de pouco querosene.
Voltou, encontrando as ruas da vila às escuras, como breu. Foi dormir e acordou à hora do almoço, tendo sido recebido com chistes e piadas, aceitando tudo bem humorado, como bom perdedor. Intimamente determinado a ir à desforra."
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