O deputado Cardona em solenidade inaugural, com Hilário Junges
No dia 1° de julho de 1934 nasceu, na cidade de Pelotas, o menino Roberto Atayde Cardona. Seu pai, Silvestre Cardona, era ferroviário e trabalhou em vários municípios gaúchos como chefe de estação ferroviária. E para onde seu Silvestre era designado para trabalhar, sua família o acompanhava. Depois de Pelotas trabalhou em Cacequi e São Gabriel antes de chegar a Montenegro. E foi assim que, aos treze anos de idade, Roberto Cardona chegou à cidade da qual se tornaria um dos mais importantes vultos históricos.
No dia 1° de julho de 1934 nasceu, na cidade de Pelotas, o menino Roberto Atayde Cardona. Seu pai, Silvestre Cardona, era ferroviário e trabalhou em vários municípios gaúchos como chefe de estação ferroviária. E para onde seu Silvestre era designado para trabalhar, sua família o acompanhava. Depois de Pelotas trabalhou em Cacequi e São Gabriel antes de chegar a Montenegro. E foi assim que, aos treze anos de idade, Roberto Cardona chegou à cidade da qual se tornaria um dos mais importantes vultos históricos.
Roberto era um menino inteligente. Gostava muito de ler e, por isto, mesmo sendo ainda adolescente tinha a mentalidade de um adulto. Pelos 15 anos de idade passou a trabalhar na rádio da cidade. E foi ali, com 16 anos, que ele conheceu Therezinha Petry, que viria a ser sua namorada e depois esposa. Therezinha participava do programa da rádio A Hora da Ave Maria, que eram apresentados pelo jovem radialista. Ela tocava órgão. Foi portanto a arte, a música e a cultura que os aproximou. Ela era filha do industrial Alfredo Wilibaldo Petry. Um homem destacado e que teve o mérito de ser um dos seis montenegrinos que mobilizaram a comunidade para que fosse construido o prédio do Colégio São João Batista, dos irmãos maristas. A primeira escola ginasial (o segundo grau da época) de Montenegro. Roberto e Therezinha atuavam juntos no grupo de teatro GCTAM, que foi muito forte na época, a ponto de conseguir recursos para adquirir a área depois doada para a construção do teatro da cidade, que é hoje denominado Teatro Roberto Atayde Cardona. Do casamento entre Roberto e Therezinha nasceram os filhos Raquel, Roberto, Simone, Marcelo e Leandro.
Cardona estudou nesta escola e, depois do ginásio, fez o curso técnico de contabilidade. Aos 20 anos, ele foi professor de português, à noite, na mesma escola em que havia estudado poucos anos antes. Muitos dos seus alunos eram mais velhos do que ele.
Além da grande cultura, o jovem Cardona tinha outras virtudes raras. Ele era muito comunicativo, falava com grande fluência (inclusive em público) e tinha uma tendência natural à liderança. Por isto era solicitado a atuar em vários setores. Ele foi, por muitos anos, o secretário geral da Associação Comercial e, aos 28 anos, foi eleito presidente do Clube Riograndense. Nesta função ele comandou a construção das atuais instalações do clube. Uma grande realização para a época. Quando estava sendo construído o prédio, ele fazia questão de conferir de perto o trabalho dos pedreiros e, para isto, chegava a comparecer na obra às cinco horas da madrugada. A disposição para o trabalho, assim como a dedicação a causas comunitárias, também fizeram parte do conjunto de virtudes que tornaram Roberto Cardona um homem tão excepcional.
A carreira política foi um prosseguimento natural na vida deste homem tão dinâmico, comunicativo e dedicado ás causas comunitárias. Ele elegeu-se vereador e exerceu seu mandato entre os anos de 1969 e 1973. Destacou-se muito, foi presidente da Câmara e, em seguida, foi lançado como candidato a prefeito. Foi eleito mais uma vez e exerceu o cargo entre 31 de janeiro de 1973 e 31 de janeiro de 1977. Foi o mais jovem prefeito eleito em Montenegro até então.
Nenhum comentário:
Postar um comentário