Antônio José da Silva Guimarães foi comerciante no Caí, assim como seu irmão Quintino. E foi, também, vereador do município de São Leopoldo, ao qual o território do Caí era então pertencente. Foi de São Leopoldo que o Caí se emancipou, em 1875.
Não chegou, porém, a ver a localidade que ele muito contribuiu para criar tornar-se cidade e sede municipal. Ele faleceu em 7 de dezembro de 1872, em Porto Alegre.
A terceira esposa de Guimarães, Dona Maria Faustina, também morreu jovem, com 43 anos. Mas deixou oito filhos menores de idade, que são as raizes da importante família Alencastro Guimarães. Seus nomes eram Lourenço, Luciana, Leopoldina, Inácio, Antônio, Alfredo, Pedro e Espiridião. Sendo que os dois últimos permaneceram solteiros, segundo o relato do monsenhor Ruben Neis.
Alceu Masson, na sua monografia Caí, registrou algo sobre quatro filhos de Antônio Guimarães.
Inácio de Alencastro Guimarães faleceu no Rio de Janeiro, como marechal reformado. Lourenço de Alencastro Guimarães foi tenente coronel da Guarda Nacional e exerceu os cargos de juiz de paz e primeiro suplente de juiz municipal no Caí. Pedro de Alencastro Guimarães foi vereador na Câmara Municipal de São Sebastião do Caí. Não fez referência a Luciano e Alfredo. Estes, possivelmente, morreram jovens ou não se dstacaram.
Ainda segundo Alceu Masson, Inácio de Alencastro Guimarães teve os filhos Sebastião (coronel-médico reformado), Inácio (coronel reformado), Manoelito (farmacêutico), Antônio (tenente coronel comandante do 7° Regimento de Cavalaria Independente. Lourenço de Alencastro Guimarães teve como filhos Inácio, Carlos e Antônio. E Pedro teve os filhos Adolfo (secretário da embaixada brasileira na Argentina) e o major Napoleão Alencastro Guimarães, que foi diretor geral do Ministério da Viação e Obras Públicas, além de senador e ministro de estado.
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