No ano de 1848, Antônio Guimarães criou - em sociedade com Manuel dos Santos - um empreendimento imobiliário: a venda de lotes para colonos. Os lotes foram vendidos principalmente para imigrantes alemães e para filhos dos imigrantes vindos para o Brasil décadas antes.
E assim o atual território da cidade do Caí e seus arredores, que antes tinham muito poucos moradores, passou a ser mais habitado e foram sendo criadas as condições para que a cidade fosse criada.
Mas a venda dos terrenos não deve ter ocorrido muito rapidamente, pois documentos da época apontam que, no ano de 1856, os proprietários de terrenos no local eram ainda os mesmos: Francisco Mateus (filho do primeiro caiense, Bernardo Mateus), tendo como seus vizinhos - ao norte - Antônio José da Silva Guimarães e depois os herdeiros de Dona Theodora, que havia falecido dois anos antes. Mais ao norte ainda, havia as terras dos herdeiros de Manuel dos Santos Borges. Este, que era português de nascimento e havia falecido no ano anterior, tinha sua propriedade no Caí desde 1808.
Bernardo Mateus e Manuel dos Santos foram vizinhos por muitos anos, até que Mateus vendeu metade da sua propriedade a Dona Theodora. A parte vendida foi a metade norte, que ficou situada entre as terras de Mateus e Santos. Posteriormente, Dona Theodora vendeu metade da sua propriedade a Antônio Guimarães.
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