quinta-feira, 8 de outubro de 2009

417 - Duas vezes viúvo

Menos ilustres do que o Barão de Jagurão, mas mais importantes para a história caiense, são os seus irmãos Antônio José da Silva Guimarães Júnior e Quintino José da Silva Guimarães.
Antônio José Nasceu em Porto Alegre, em 2 de junho de 1809. Casou três vezes. Sua primeira esposa foi Deolinda Antônia Rodrigues, que não teve filhos e morreu na cidade de Rio Grande, sendo sepultada na igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Seu segundo casamento ocorreu em Porto Alegre, em 8 de 1838, quando tinha 29 anos. Sua segunda esposa foi Guilhermina Tomásia da Silva Reis, nascida em Montevidéu, que era filha do Coronel Salustiano Severiano dos Reis e de Isabel Tomásia Thompson. De novo, o casamento foi breve. pois Tomásia faleceu, em Porto Alegre, no dia 19 de agosto de 1844, com 25 anos de idade, menos de seis anos depois do casamento. O casal teve apenas uma filha: Antônia Guilhermina da Silva Guimarães.
Uma das irmãs de Antônio José, falecida aos 19 anos de idade, era casada com Bento José Duarte Júnior, que era baiano e filho da viúva Theodora Antônia de Oliveira. Este casamento aproximou Antônio José da família de Dona Theodora, que era proprietária de uma grande área de terras em São Sebastião do Caí. Área que correspondia a metade da propriedade original de Bernardo Mateus e tinha, portanto, cerca de 136 hectares.
Pela década de 1840, Antônio Guimarães transferiu-se para o Caí. Sabe-se que ele adquiriu metade das terras de Dona Theodora e, provavelmente, também administrou a propriedade desta senhora, que já era viúva.
Em 16 de agosto de 1848, Antônio casou-se com Maria Faustina de Alencastro, filha de Inácio José de Alencastro e Luciana de Almeida Centeno, proprietários da grande Fazenda Boa Vista, em Capela de Santana. Esta propriedade tinha 9 mil hectares e os seus propreitários (tanto o marido como a esposa) eram descendentes de Jerônimo de Ornelas (o primeiro colonizador da área onde hoje situa-se Porto Alegre).

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