Com um grupo de homens, infestava as zonas de Estância Velha, Dois Irmãos e Quarenta e Oito.
No primeiro desses povoados foi cruelmente assassinado Adão Knierim e sua viúva obrigada a buscar água para lavar as mãos do assassino, tintas de sangue da vítima. Ao exugar-se, o degolador disse à pobre mulher: "o sangue do Adão era bem doce".
Não menos brutal, foi o procedimento do Menino Diabo e dos homens do seu grupo contra um tal de Kerber, proprietário de uma casa comercial na Picada Quarenta e Oito. Tendo aprisionado o infeliz, comprometeram-se a soltá-lo mediante o pagamento de oitocentos cruzeiros. De posse dessa importância, retiraram-se os bandidos, voltando pouco após para limparem, no avental da desolada viúva, a faca com que tinham degolado aquele negociante.
Henrique Morschel, morador da Picada Bom Jardim, em defesa própria, matara, com um tiro, a um certo Laval, componente do grupo do Menino Diabo. Para salvar a vida de seus companheiros, ameaçados de morte caso não conseguisse prender o matador, Morschel apresentara-se ao Menino Diabo, confessando-se autor do tiro que abatera Laval. Preso, foi condenado à pena das estacas, suplício a que foi submetido durante dois diase duas noites. Depois disso foi fuzilado.
Esse útlimo crime fez transbordar a medida da paciência dos colonos; uniram-se e resolveram empreender uma ação enérgica de defesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário