
O padre Theodor Amstad atuou como padre coadjutor, no Vale do Caí, por 22 anos seguidos, de 1885 a 1907. Pela sua fidelidade ao hábito jesuítico de escrever, ele nos deixou registros importantes para o estudo da região.
Nos 22 anos, que transcorreram entre a sua idade de 34 e 56 anos, ele foi sempre o encarregado de percorrer as capelas interioranas, em lombo de burro. Contou, para isso, com a sua saúde de ferro.
Nos primeiros destes 22 anos, ele tinha a sua base, o seu lar, na paróquia de São Sebastião do Caí. Depois, por sete anos, ele morou em São José do Hortêncio. E, nos últimos três, residiu em São José do Hortêncio. Depois disto ele foi transferido para o Vale do Taquari. Mas ele voltaria ao Caí, anos depois (entre 1918 e 1920) para atuar como vigário.
O interessante é que Pe. Amstad era um intelectual para sua época, foi jornalista e historiador, e pai do cooperativismo na América Latina! muitos dos que passam por Linha Imperial não fazem idéia que naquela localidade surgiu uma cooperativa tão importante para o Brasil. O bom é que o Pe. Amstad além de ter criado revistas como o Familienfreund, relatando um pouco da história de nossa região e de nossos colonos, deixou seus escritos para a posteridade publicando sua autobiografia que foi traduzida para o português e publicada pela editora da Unisinos.
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