Pesquisa realizada por Felipe Kuhn Braun mostra como era a vida nas colônias alemãs do interior riograndense:
"O imigrante Heinrich Harry Roehe foi um líder de sua comunidade e muitas das cartas e documentos que ele escreveu e trouxe da Alemanha, ainda são preservadas pelos seus descendentes. Roehe rompeu tradições da sua época, ao se instalar
Maria passou muito mal e veio a falecer dez dias depois do nascimento de Henrique. O pai tinha muitos compromissos e pediu para que sua vizinha Barbara, uma bela jovem de 17 anos cuidasse de Henrique. Cinco meses se passaram e Heinrich Harry casou com Maria Marbara Doehren. A moça que cuidou de Henrique virou sua madrasta. Junto com Barbara, o imigrante Roehe teve mais nove filhos, sete dos quais, chegaram a fase adulta. Como Barbara não fazia distinção entre seus sete filhos e seu enteado, ela e seu marido combinaram de jamais contar a Henrique que ela não era sua mãe. Acontece que pouco depois de Henrique completar seus 21 anos, ele soube por meio de outras pessoas que sua mãe havia falecido jovem e que Barbara era sua madrasta.
Como uma forma de recompensar o filho pelos sofrimentos e de também proporcionar a ele melhores oportunidades, Heinrich Harry pagou a Henrique o curso de Direito. Cursar Direito na segunda metade do século passado exigia muitos recursos e grandes desafios. No Rio Grande do Sul não havia Universidades na época. Henrique foi a São Paulo e ficou hospedado com seus parentes paulistas. Depois de alguns anos ele voltaria para o sul e se instalaria
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