Felipe Kuhn Braun realizou importante pesquisa sobre o ilustre, e pouco lembrado, principiense Henrique Roehe:
"Henrique tinha paixão pelas plantas, nos tempos livres se dedicava a estudá-las. Em uma época em que havia esparsos recursos na medicina eram as parteiras, os homeopatas e os religiosos as pessoas procuradas pela comunidade em casos de doenças. Henrique além de ser advogado e escrivão, foi o primeiro médico homeopata de Bom Princípio, por anos Henrique foi procurado pelos Bom Principienses, o sótão de sua casa era repleto de livros sobre a cura através das plantas, como relembra uma de suas netas, Lourdes Heck Steffens de 81 anos, moradora de Novo Hamburgo.
No final dos anos de 1890 Roehe entrou para a maçonaria de São Sebastião do Caí. Infelizmente no ano de 1912 a esposa de Henrique, Maria faleceu jovem, com 42 anos. Maria faleceu de hidropisia, doença muito conhecida antigamente, “causada por distúrbios na circulação do sangue, gera acumulação de líquido aquoso nas cavidades do corpo¹”. Com o falecimento de sua esposa, Henrique transferiu sua residência para o município de Montenegro, na época uma de suas filhas mais velhas, Emília Catarina, já havia se casado com Jacob Aloísio Heck e não transferiu residência com o pai. Em Montenegro Henrique tinha um maior campo para trabalho, ali Roehe atuava em causas de pequenas e grandes empresas montenegrinas segundo nos conta seu neto Henrique Harry Roehe de 80 anos, residente em Montenegro.Henrique faleceu no ano de 1917 da mesma doença que vitimou sua esposa, cinco anos antes. Foi enterrado no município de Montenegro. Deixou sete filhos e 42 netos. Os descendentes de Roehe podem se sentir honrados em ter um antepassado que foi tão importante para a região. Faleceu jovem aos 53 anos, porém, em pouco mais de cinco décadas foi advogado, escrivão, maçom e médico homeopata. Foi um intelectual para a sua época."
Eu tenho uma bomba de chimarrão de prata, que é de uma coleção de 3 peças, eu tenho a número 3. É uma bomba desmontável, bem bonita e bastante antiga. Dentro tem uma inscrição que acredito ser "P.H. Roehe", pedido de patente números 24369 e 18982. Não consigo achar este fabricante. Queria saber um pouco mais da história desta bomba. Tenho outros objetos antigos e este é um que me traz curiosidade.
ResponderExcluirOlá, Juliano!
ResponderExcluirA bomba que tens em mãos nada menos é do que o projeto "Chimarrão Higiẽnico", criado por Pedro Harry Roehe, meu bisavô.
A idéia é uma bomba para chimarrão que pudesse ter o "bico" trocado e cada pessoa teria o seu - evitando a troca de saliva.
A bomba vinha com 3 bicos numerados, embora tu tenhas apenas o terceiro.
Pedro Harry Roehe era caixeiro viajante e inventor.
Abraço!
Boa tarde.
ResponderExcluirMeu nome é Jônatas Lima, sou natural de Santa Vitória do Palmar, extremo sul do RS.
Possuo uma bomba com as mesmas características mencionadas pelo Juliano acima.
Era de meu bisavô e esta comigo ha pelo menos 12 anos.
Coincidentemente possuo apenas o bocal número 03.
Fico feliz em saber algo sobre essa bomba de chimarrão que tanto me agrado.
Obs. Ela esta em uso.
Att.
Jônatas Lima
jonatascorrealima@gmail.com