sábado, 12 de dezembro de 2009

752 - O Caí ganha um livro de História

Através da memória do padeiro Bernardo Costa, a história recente de São Sebastião do Caí foi registrada em livro

Apesar de São Sebastião do Caí ser um município antigo e importante para a história do Rio Grande do Sul, poucos livros foram escritos tratando da sua história. Os mais significativos foram "Caí", escrito por Alceu Masson, editado pela Prefeitura Municipal de Caí e impresso pela Livraria Caiense no ano de 1940.
Alceu Masson foi autor de vários livros e tradutor de outros (editados, inclusive, pela Livraria do Globo), além de artista plástico. Foi, também, funcionário municipal. E a sua esposa, dona Dalila Masson, foi competente escrivã, titular do cartório local. A monografia Caí não é exclusivamente histórica, abordando também aspectos geográficos, econômicos, políticos e administrativos do município,
Outra obra importante, da qual reproduzimos alguns trechos neste blog, é o volume Reminiscências, de Helena Cornelius Fortes, editado em 1975. Afora isto, o que se tem são obras que tratam de assuntos diversos nos quais se encontram algumas informações sobre o passado caiense, como as biografias do Padre Amstad e do Pastor Hunsche.
Agora acaba de surgir mais um livro que vem a ser a terceira obra especialmente dedicada à história caiense.
Trata-se do livro "Bernardo Padeiro", que tem como subtítulo "Uma vida caiense".
Seu tema é a história caiense no período compreendido pela vida de Bernardino Costa (de 1933 à atualidade). Foi escrito com base em longa entrevista com este personagem e complementado com pesquisas e análises feitas pelo autor. Revela muitos aspectos da vida do caiense comum, sob a ótica de Bernardino, que foi padeiro e percorria diariamente as ruas da cidade, conhecia a população inteira e é muito comunicativo. Pretende, com isto, pintar um retrato do povo caiense e da forma como ele viveu e evoluiu ao longo do século XX.
É o quarto livro de Renato Klein que chega a ser editado. Todos eles referentes à história do Vale do Caí. Primeiro referente a São Sebastião do Caí.


2 comentários:

  1. o bernardo pãozeiro,é um burro que não estudou e viveu a vida toda cheirando os peidos de seu cavalo, matungo velho e agora ta se achando por causa desse livréco.é só oque restou pra ele contar do passado quando não existia ninguem maior e importante do que ele,só podia ser coisa de caiense, sempre nessa vidinha, contando da chica louca, capricho, do padre phull,clube guarani, riachoelo,da pedreira,da ponte do cadeia, do tempo quando pescava dourado no rio cai. é por isso que o cai nunca evolui só quer ficar contando o passado em vez de olhar pra frente!!!

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  2. A história de um povo é sempre interessante e retrata a visão do autor e co-autor,independente de seu grau de instrução ou importância dada aos relatos ou personagens,uma pena que muitas histórias se perderam sobre o nosso passado,devemos lembrar que se o que mais importasse fosse a escolaridade para escrever um livro ou ajudar prestando depoimentos sobre sua visão,jamais teríamos a Bíblia,e que foram pessoas discriminadas da época que preservaram os escritos,pessoas simples e humildes que não precisaram ter frequentado uma escola para ter uma boa educação...infelizmente o comentário anterior é de total desrespeito para com toda a comunidade caiense e mostra a ignorância incrível dessa pessoa amargurada,se fosse tudo tão ruim como descreveu,por qual motivo estaria lendo este blog?Parabéns ao Renato por manter viva a memória caiense!

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