Na monografia Cai, Alceu Masson publicou dados que obteve de J. A. Edmundo Diehl ("notário desta cidade") sobre a família Guimarães:
"Antônio Guimarães, proprietário de grande extensão de terras no Porto do Guimarães, deixou quatro filhos: Inácio de Alencastro Guimarães, que faleceu no Rio de Janeiro, como marechal reformado; Lourenço de Alencastro Guimarães, tenente coronel da Guarda Nacional, que exerceu neste município o cargo de juiz de paz e 1º suplente de juiz municipal; Pedro de Alencastro Guimarães, que exerceu o cargo de vereador da Câmara Municipal e Antônio de Alencastro Guimarães.
Filhos de Inácio de Alencastro Guimarães: Sebastião, coronel médico reformado; Inácio, coronel reformado; Manoelito, farmacêutico; Antônio de Alencastro Guimarães, tenente coronel, comandante do 7º Regimento de Cavalaria Independente.
Filhos de Lourenço de Alencastro Guimarães: Inácio, Carlos e Antônio de Alencastro Guimarães.
Filhos de Pedro de Alencastro Guimarães: Pedro; Adolfo, secretário da embaixada brasileira na Argentina e major Napoleão de Alencastro Guimarães, diretor geral do Ministério da Viação e Obras públicas."
As informações correspondem ao ano de 1940, quando foi escrita a monografia. Napoleão de Alencastro Guimarães veio a ser senador e desempenhou papel importante na história brasileira. Era muito ligado ao presidente Getúlio Vargas. Chama a atenção o fato de que o irmão de Napoleão ocupava função relevante na embaixada da Argentina. Em 1946, Juan Domingo Perón tornaria-se presidente/ditador argentino. Precisa ser melhor estudada a relação que os irmãos Napoleão e Adolfo Guimarães (e, ainda, o seu conterrâneo Egydio Michaelsen) tiveram na relação entre Getúlio Vargas e Juan Peron.
O historiador Paulo Daniel Spolier é conhecedor da matéria e o convidamos a se manifestar sobre a questão.
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