
Dona Ivone morreu no dia 21 de abril de 2010.
Além de ensinar, ela gostava também de estudar e procurou sempre o aprimoramento, fazendo a faculdade de Pedagogia e pós-graduação em Folclore. O folclorista Antônio Augusto (Nico) Fagundes foi seu professor no pós e tornou-se seu amigo.
Depois de aposentar-se no ensino estadual, Dona Ivone não se afastou do magistério. Foi diretora e professora na Escola Alceu Masson.
Depois do fechamento desta escola (conhecida como Contador), ela foi convidada pelo filósofo e sociólogo Ernest Sarlet para dirigir a escola mantida, no Caí, pela Azaléia Calçados, para apriomorar a educação dos seus funcionários.
Dona Ivone sofria de diabetes e problemas circulatórios. Em 1997, sua situação se agravou. Ela esteve hospitalizada em Porto Alegre por cinco meses e foi necessária a amputação de uma das suas pernas.
Nem por isso ela se abateu. Passou a viver mais em casa, onde sempre recebeu muitas visitas de amigos, principalmente suas colegas de magistério. Dava aulas particulares, sem cobrar dos alunos.
Centenas, milhares, de pessoas guardam dela boas lembranças, pois Dona Ivone era sempre positiva e preocupada em ajudar.
Exemplo é Santos Fagundes, hoje importante liderança política (presidente do PT caiense, assessor do senador Paulo Paim).
Santos, a partir da infância, foi ficando cego progressivamente. Foi Dona Ivone que o procurou, ainda na década de 1980 e insistiu com ele para que ingressasse no Instituto Santa Luzia. Ela foi pessoalmente a Porto Alegre levando Santos para inscrever-se no curso de leitura Braile. A partir dali, novos horizontes se abriram para ele.
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