quarta-feira, 21 de julho de 2010

854 - Escolas campeãs do Enem

Fotos: Renato Klein, Alex Steffen, Joana Klein e Guilherme Baptista
O Instituto Paulo Freire, no Caí, foi o 230º colocado entre as escolas gaúchas do ensino médio

A Escola Monsenhor José Becker, de Bom Princípio foi a 189ª classificada no estado

A Escola Estadual Bernardo Petry teve a segunda melhor nota da região (136ª do estado)

Colégio Sinodal Progresso, de Montenegro, foi a 48ª escola melhor classificada nas provas do Enem, no estado

A Escola Técnica São João Batista, de Montenegro, ficou entre as 250 melhor classificadas no Rio Grande do Sul (a 247ª colocada)

O exame do Enem, que avalia a qualidade das escolas brasileiras de segundo grau, mostra que as escolas do Vale do Caí estão numa situação um pouco melhor do que a média do Rio Grande do Sul.
Entre as 250 escolas gaúchas com melhores notas, cinco são do Vale do Caí.
A escola da região que teve melhor nota foi o Colégio Sinodal Progresso, de Montenegro (nota 6,4). Nota não muito abaixo da tradicional Escola Sinodal, de São Leopoldo, que obteve nota 7,1 e foi a primeira colocada do estado e 32ª no país.
O segundo lugar foi para a Escola Estadual Bernardo Petry, do Vale Real, com nota 6,2. Um excelente resultado, considerando que Vale Real é um município novo e pouco populoso e a escola é pública, atendendo à população em geral, sem cobrança de mensalidade. As melhores escolas, geralmente, são aquelas que atendem à elite de cidades grandes.
O terceiro lugar foi para a Escola Estadual Monsenhor Joé Becker, de Bom Princípio, com nota 6,0.
Em quarto lugar aparece o Instituto de Educação Paulo Freire, de São Sebastião do Caí, também com nota 6,0 (com pequena diferença em relação à Monsenhor José Becker).
A quinta escola de ensino médio da região que conseguiu classificação entre as 250 melhores do estado foi a São João Batista, de Montenegro, que também teve nota 6,0.
Considerando-se que a população do Vale do Caí é 60 vezes menor do que a do estado, pode se considerar que, ao colocar cinco das suas escolas entre as 250 melhores, é um resultado positivo. O Vale ficou um pouco acima da média estadual. Deve se levar em conta, também, que é mais fácil surgir uma escola de segundo grau excelente numa cidade grande, quando for o caso de uma escola particular, que cobra altas mensalidades e, por isso, conta com maiores recursos. Como é o caso, por exemplo, do Colégio Sinodal, de São Leopoldo. A mensalidade, ali, é de R$ 755,00.
Apenas três escolas da região (uma em Maratá e duas no Portão) tiveram nota inferior à média das escolas estaduais gaúchas. O que não é pouco, considerando-se que o ensino estadual
Mesmo assim, é evidente que precisa ser feito muito para melhorar o ensino médio na região.
As prefeituras têm pouca influência nas escolas de segundo grau, porque elas, geralmente, são estaduais. Mas é válido que elas ofereçam apoio às escolas visando à melhoria no ensino. Isso já acontece nos municípios melhor estruturados.
Uma região como o Vale do Caí, que se orgulha de situar-se entre as melhores do país pelos seus índices de qualidade de vida, não deve contentar-se com uma educação apenas mediana.
Os exames do Enem são uma excelente iniciativa do Ministério da Educação. Cabe aos diretores, professores, funcionários, pais e alunos das escolas, prefeitura e comunidade se esforçarem para melhorar a qualidade do ensino oferecido. A avaliação ajuda nessa mobilização. Além, é claro, do goveno estadual.

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