O Colégio Santo Antônio, criado pelas irmãs em 1910, trnsformou-se no Ginásio São Sebastião e hoje é Escola Estadual
Tudo começou com uma escola para meninas. O que vinha complementar o trabalho dos Irmãos Maristas, que já tinham na cidade um colégio destinado apenas para os meninos.
Desde o início do século XX, as Irmãs de Santa Catarina haviam se instalado em Novo Hamburgo e, em 1904, o pároco de São Sebastião do Cai, padre José Siemen, que era jesuíta, fez um pedido à superiora provincial, Irmã Camila Rex, para que as irmãs de Hamburgo Velho (hoje um bairro de Novo Hamburgo), passassem a cuidar, também da educação das crianças caienses.
No dia 22 de dezembro daquele ano, a Superiora Provincial Camila Rex, acompanhada da Vice Geral da congregação no Brasil, Irmã Gaudência Glaw, foi conhecer o Caí e as condições que lhes eram oferecidas para desenvolver o seu trabalho. O que viram não foi muito animador. Mas, sentindo a necessidade que as meninas católicas na cidade tinham de instrução e apoio, aceitaram o desafio.
Mas foi só no dia 12 de fevereiro de 1910, que cinco irmãs se dirigiram ao Caí para começar a missão. Fazia muito calor e, por isso, elas partiram pouco depois da meia-noite, evitando o sol abrasador.
As irmãs viajaram numa carreta rústica, do tipo usado pelos colonos para o trabalho agrícola, puxada por quatro burros.
Vieram as superioras Gaudência e Camila e mais três freiras que constituiriam o núcleo pioneiro responsável pela nova escola: Asela Heinrich, Salésia Müller e Generosa Kardukewiz. Elas chegaram no Caí às duas horas da tarde, trazendo consigo alguns colchões de palha e utensílios para a cozinha, assim como para a escola. Tudo muito escasso e modesto.
Na chegada, as irmãs foram recepcionadas pelo novo padre Carlos Schwertzchlager, também jesuíta, e por populares animados com a vinda das professoras que iriam educar as suas crianças. A recepção se deu às duas horas da tarde.
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