quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

1105 - Milagre de Nossa Senhora dos Navegantes



Mercadores do Campestre da Conceição levavam, de barco, seus produtos até Porto Alegre, onde os vendiam de casa em casa.

Foi no dia 2 de fevereiro de 1932 que quatro produtores rurais da localidade de Campestre passaram por um grande susto durante viagem de barco que faziam a Porto Alegre.
Apavorados com um temporal que ameaçava afundar o seu barco, eles fizeram uma promeça a Nossa Senhora dos Navegantes: caso eles saissem  vivos daquele aperto, construiriam uma capela em louvor à santa.
Eles conseguiram salvar-se e cumpriram a promessa. Sete anos depois, no ano de 1939, foi inaugurada a capelinha situada no Campestre da Conceição, próxima ao atracadouro de barcos do arroio Cadeia. O padre Nicolau Flach, de Capela de Santana rezou a missa inaugural.
Os nomes dos quatro mercadores eram Antônio Rodrigo de Paula, Justino Rodrigues dos Santos, Casemiro Flores e Marcos Rodrigues. Justino era o dono do barco e alugava partes dele para os demais navegantes e comerciantes, seus vizinhos.
Conforme era costume na época, os quatro homens iam seguidamente a Porto Alegre, de barco, levando mercadorias para vender na capital. Lá eles saiam de casa em casa, levando suas mercadorias em baldes ou cestas, praticando vendas diretamente aos consumidores. Eles vendiam nas residências e, para isso, percorriam a cidade visitando casa por casa. Palavra que, possivelmente, deu nome à mosca varejeira. Inseto que costuma atacar mesas postas com alimentos e, em vôos rápidos de um prato para outro, ficar bicando a comida.
Nestas viagens, os mercadores navegantes levavam uma a duas semanas, voltando somente depois de vender todos os seus produtos. Na volta, traziam grandes peixes, que vendiam para seus vizinhos do Campestre.

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