domingo, 6 de fevereiro de 2011

1110 - Solar dos Ruschel: preservação de um patrimônio felizense

Casarão, no centro da Feliz, teve papel importante na história da cidade
Uma das mais tradicionais e históricas casas de Feliz poderá fazer parte do patrimônio histórico local. Tudo isso por que a municipalidade está buscando a abertura de um crédito especial, de R$ 150 mil, junto ao legislativo, para adquirir a área do antigo casarão que já foi cinema na cidade.
O projeto visa abertura de crédito para fins de aquisição, pelo Município, do imóvel localizado na Avenida Voluntários da Pátria, conhecido como “Casarão dos Noll”, ou mesmo “antigo Cinema” por ter sido de propriedade de Amália Noll e ter sido sede, antigamente, de um cinema.
O Executivo e a Lupatech S/A chegaram a um entendimento quanto à aquisição e utilização da área. Pelo acordo, o Município irá adquirir a parte predial do imóvel, enquanto a empresa, os terrenos localizados aos fundos, que fazem divisa com sua planta industrial.
Porém, tal acordo não se resume a aquisição do imóvel: a Lupatech manifestou intenção de, através de Leis de incentivo a cultura, as quais têm acesso, atuar também na restauração do prédio, verdadeiro patrimônio cultural e histórico de Feliz.
Dessa forma, através desta ação Lupatech e Município de Feliz conciliam o desenvolvimento econômico com preservação do patrimônio histórico, e, conjuntamente, dão o primeiro passo na concretização de um projeto que, certamente, irá marcar profunda e positivamente o aspecto cultural e de preservação de nossa história.
A história mais recente de Feliz não contempla a presença de salas de cinema, mas conforme a lembrança dos mais antigos houve na cidade a valorização da cultura na telona. Mérito de Amália Noll, que nas proximidades da ponte de ferro tinha uma sala onde passava filmes. O relato feito por Solange ten Cate, professora e pesquisadora da história regional, é rico de detalhes e merece ser lido com atenção, trazendo a tona a história do Solar dos Ruschel, que para muitos ainda é visto como o Cinema de Dona Amália.
Texto de Alex Steffen para o jornal Fato Novo

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