segunda-feira, 27 de junho de 2011

1203 - A grande obra de um jovem pesquisador

Jovem ainda, Felipe Braun já se destaca como um dos maiores pesquisadores da imigração alemã

Com apenas 24 anos de idade, Felipe Kuhn Braun já pode ser considerado o maior pesquisador sobre história da imigração alemã no Rio Grande do Sul em atividade. 
Um verdadeiro fenômeno, pois o interesse por este tipo de assunto geralmente é encontrado em pessoas mais velhas. O que faz com que ele seja visto como uma verdadeira esperança para a pesquisa histórica. Ainda mais no que diz respeito à sua especialidade: a imigração alemã. Felipe fala e lê o alemão perfeitamentel. Inclusive os escritos em alfabeto gótico, que foi usado até o início do século XX. 
Felipe começou cedo, aos 14 anos, e já pode se orgulhar de haver realizado uma obra de valor inestimável. Neste período ele coletou milhares de fotos antigas, na região colonial, garantindo a preservação de um material cuja tendência era ser queimado ou jogado no lixo. Material  que, preservado, constitui-se de um verdadeiro tesouro para a preservação da cultura dos pioneiros imigrantes de 1824, seus sucessores e descendentes.
As fotos coletadas por Felipe foram publicadas em jornais e nos seus dois primeiros livros publicados.
Agora surge o terceiro livro do jovem pesquisador. O título é longo: Memórias de Imigrantes Alemães e seus Descendentes no Sul do Brasil. O livro também: tem quase 200 paginas, contendo fotos interessantes e reveladoras da saga heróica dos primeiros colonizadores da nossa região.
Nesta obra, porém, o destaque maior deixa de ser as fotografias e se sobressaem os textos. E, o que nos interessa muito, desta vez o autor concentra boa parte da sua atenção na região do Vale do Caí.
Nessa publicação, Felipe Kuhn Braun traz bibliografias e memórias de imigrantes alemães e seus descendentes. O livro é fruto de nove anos de pesquisas e da compilação de cartas, diários, documentos, fotografias antigas e relatos dos alemães pioneiros. 
As duas primeiras histórias escritas são as biografias de Anton Kieling e Mathias Mombach, dois ex-soldados de Napoleão Bonaparte, que foram perseguidos em sua pátria e que tiveram que fugir para o Brasil. Kieling emigrou com uma nobre cuja história ainda hoje é pouco conhecida. Mombach fundou Wala-chai, defendeu a localidade, lutou contra os revolucionários durante a Revolução Farroupilha e é considerado uma figura lendárias dos idos da imigração alemã no sul do Brasil.
O livro contém 15 biografias, sendo três autobiografias (duas das quais com autores que eram do Vale do Caí), dois diários e uma carta. Além de fotos antigas e documentos.
Envio para você a resenha sobre o livro e a fotografia da capa. Dos 15 biografados, sete moraram ou tiveram sua história ligada ao Vale do Caí.
Trata-se, portanto, de uma obra repleta de informações inéditas, que traça um retrato amplo do que foi a imigração alemã nos vales do Sinos e Caí. Uma história memorável que o jovem Felipe Braun decidiu não permitir que seja perdida. Se ele continuar assim poderá superar, até, aquele que - até o momento - deve ser reverenciado como o maior historiador da imigração: o caiense Carlos Henrique Hunsche.


Quem tiver interesse em contactar com Felipe Braun pode usar o e-mail felipe.braun@terra.com.br

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