Jovem ainda, Felipe Braun já se destaca como um dos maiores pesquisadores da imigração alemã |
Com apenas 24 anos de idade, Felipe Kuhn Braun já pode ser considerado o maior pesquisador sobre história da imigração alemã no Rio Grande do Sul em atividade.
Um verdadeiro fenômeno, pois o interesse por este tipo de assunto geralmente é encontrado em pessoas mais velhas. O que faz com que ele seja visto como uma verdadeira esperança para a pesquisa histórica. Ainda mais no que diz respeito à sua especialidade: a imigração alemã. Felipe fala e lê o alemão perfeitamentel. Inclusive os escritos em alfabeto gótico, que foi usado até o início do século XX.
Felipe começou cedo, aos 14 anos, e já pode se orgulhar de haver realizado uma obra de valor inestimável. Neste período ele coletou milhares de fotos antigas, na região colonial, garantindo a preservação de um material cuja tendência era ser queimado ou jogado no lixo. Material que, preservado, constitui-se de um verdadeiro tesouro para a preservação da cultura dos pioneiros imigrantes de 1824, seus sucessores e descendentes.
As fotos coletadas por Felipe foram publicadas em jornais e nos seus dois primeiros livros publicados.
Agora surge o terceiro livro do jovem pesquisador. O título é longo: Memórias de Imigrantes Alemães e seus Descendentes no Sul do Brasil. O livro também: tem quase 200 paginas, contendo fotos interessantes e reveladoras da saga heróica dos primeiros colonizadores da nossa região.
Nesta obra, porém, o destaque maior deixa de ser as fotografias e se sobressaem os textos. E, o que nos interessa muito, desta vez o autor concentra boa parte da sua atenção na região do Vale do Caí.
Nessa publicação, Felipe Kuhn Braun traz bibliografias e memórias de imigrantes alemães e seus descendentes. O livro é fruto de nove anos de pesquisas e da compilação de cartas, diários, documentos, fotografias antigas e relatos dos alemães pioneiros.
As duas primeiras histórias escritas são as biografias de Anton Kieling e Mathias Mombach, dois ex-soldados de Napoleão Bonaparte, que foram perseguidos em sua pátria e que tiveram que fugir para o Brasil. Kieling emigrou com uma nobre cuja história ainda hoje é pouco conhecida. Mombach fundou Wala-chai, defendeu a localidade, lutou contra os revolucionários durante a Revolução Farroupilha e é considerado uma figura lendárias dos idos da imigração alemã no sul do Brasil.
O livro contém 15 biografias, sendo três autobiografias (duas das quais com autores que eram do Vale do Caí), dois diários e uma carta. Além de fotos antigas e documentos.
Envio para você a resenha sobre o livro e a fotografia da capa. Dos 15 biografados, sete moraram ou tiveram sua história ligada ao Vale do Caí.
Trata-se, portanto, de uma obra repleta de informações inéditas, que traça um retrato amplo do que foi a imigração alemã nos vales do Sinos e Caí. Uma história memorável que o jovem Felipe Braun decidiu não permitir que seja perdida. Se ele continuar assim poderá superar, até, aquele que - até o momento - deve ser reverenciado como o maior historiador da imigração: o caiense Carlos Henrique Hunsche.
Quem tiver interesse em contactar com Felipe Braun pode usar o e-mail felipe.braun@terra.com.br
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