Depois de se destacar como número um do país em alfabetização, Feliz brilha também na distribuição de renda |
Está até ficando monótono. Foi divulgada ontem, no jornal Zero Hora, mais uma estatística do IBGE que visa avaliar o grau de desenvolvimento humano nos municípios brasileiros. E o Vale do Caí, como sempre acontece em estatísticas deste tipo, brilhou mais uma vez.
Entre 5.568 municípios brasileiros, os municípios da região mostraram estar entre os que têm maior número de famílias nas classes alta e média (A, B e C e menos nas classes mais pobres (D e E, com renda familiar abaixo de R$ 1.200,00).
Dos 50 municípios que mais se destacaram na pesquisa, 29 são do Rio Grande do Sul, 19 de Santa Catarina e dois de São Paulo.
Nota-se perfeitamente que os municípios melhor classificados são aqueles que contam com produção de carnes (aves e suínos) ou de leite e seus derivados em regime de integração com grandes empresas integradoras.
No Vale do Caí, foram sete os municípios que figuraram entre os 50 menos pobres do país. Como sempre, brilharam mais aqueles municípios que contam com mais aviários e pocilgas (aqueles que seguiram o modelo de crescimento criado em Tupandi, com forte incentivo da prefeitura à criação de aves e suínos). O caso de São Vendelino e Tupandi, que ficaram entre os dez melhores do país. O mesmo se pode dizer de Harmonia. Mas destacaram-se, também, alguns municípios do Vale do Caí que não se destacam tanto pela produção integrada de aves e suínos. É o caso de Vale Real e Feliz, cuja população se dedica mais ao trabalho na indústria e na prestação de serviços (comércio etc). Isto mostra que as indústrias que pagam bons salários também ajudam a tirar a população da pobreza.
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